Os representantes permanentes de 48 países em Genebra enviaram uma carta ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apoiando a realização de pesquisas sobre o rastreio do novo coronavírus à escala global e se opondo à politização dessas operações.
Esses países enfatizaram na carta que o vírus é o inimigo comum da humanidade e que a comunidade internacional só pode vencer esta luta por meio da solidariedade e da cooperação.
De acordo com as resoluções pertinentes da 73ª Assembleia Mundial da Saúde, o objetivo do rastreio é determinar a origem do vírus e qual a via de transmissão para o ser humano. Trata-se de uma tarefa científica que exige que os cientistas levem a cabo pesquisas à escala global. A questão do rastreio não deve ser politizada, caso contrário, prejudicará a cooperação internacional e os esforços globais para combater a pandemia.
Os países em questão dão as boas-vindas ao lançamento do relatório de pesquisa conjunto China-OMS, valorizam o trabalho dos cientistas do grupo de especialistas conjuntos, acreditam que este relatório científico deve ser a base e orientação para promover o rastreio global e apelam ao secretário da OMS para tomar medidas eficazes, de modo a evitar a interferência política.
O Ministério das Relações Exteriores da China apontou que as vozes dos países em desenvolvimento na carta conjunta contrastam fortemente com o fato de que os EUA coagem alguns países a se envolverem em manipulação política, se opõem à ciência e distorcem os fatos. O apoio popular demonstra plenamente que os países que defendem a equidade, objetividade e justiça representam a maioria.