A China criticou na terça-feira o Japão por referir-se à estabilidade ao redor de Taiwan pela primeira vez no livro branco Defesa do Japão 2021.

Em uma entrevista coletiva regular, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que o Japão vem interferindo brutamente nos assuntos internos da China e fazendo acusações infundadas sobre as aatividades normais de defesa nacional e militares da China. O Japão também está apontando os dedos às atividades marítimas legítimas da China e está propagando a chamada "ameaça da China", o que é errado e irresponsável.

A China deplora-o e rejeita-o, disse Zhao.

Ao assinalar que Taiwan é parte da China e a questão de Taiwan é puramente seu assunto interno, Zhao indicou que a China nunca permite a interferência na questão de Taiwan sob qualquer forma por qualquer país.

"A China deve ser e vai ser reunificada. Uma reunificação completa da China é de maior benefício para a paz e estabilidade regional", disse Zhao.

A Ilha Diaoyu e suas ilhotas adjacentes são território inerente da China, disse ele, acrescentando que através de patrulha e atividades de aplicação da lei nas águas das Ilhas Diaoyu, a China está exercendo seu direito legítimo.

Zhao disse que a Lei de Guarda Costeira é apenas uma peça rotineira da legislação doméstica, não mirando qualquer país específico. Está totalmente de acordo com a lei internacional e a prática internacional. De fato, muitos países, incluindo o Japão, promulgaram leis e regras similares antes da China, acrescentou.

Ele também disse que a "Estratégia Indo-Pacífica" busca provocar confrontação entre os blocos e criar camarilhas para jogos geopolíticos, o que é um regresso à mentalidade de Guerra Fria e retrocesso, e deve ser jogada no lixo da história.

"Pedimos mais uma vez que o Japão lide com os assuntos relevantes com a mentalidade correta e mostre respeito à soberania da China e sinceridade para manter a paz e estabilidade regional", disse Zhao.