Washington deve olhar para suas questões de direitos humanos

Fonte: Diário do Povo Online    14.07.2021 11h18

Uma família uigur no condado de Yuli, Região Autônoma Uigur de Xinjiang no noroeste da China, em 15 de abril de 2021. 

Os Estados Unidos não estão em posição de apontar o dedo às questões de direitos humanos de outros países, disse o Ministério das Relações Exteriores, instando Washington a realizar maiores esforços para resolver seus próprios problemas.

"Não importa o quanto os EUA sejam teimosos ou o quanto tentem divulgar mentiras sobre a Região Autônoma Uigur de Xinjiang, sua tentativa política de conter a China com as questões de Xinjiang está fadada ao fracasso", disse o porta-voz do ministério Zhao Lijian na terça-feira (13) em uma conferência de imprensa regular em Beijing.

Ele fez os comentários depois que o Departamento de Estado dos EUA, em um relatório ao Congresso na segunda-feira (12), citou a China como um dos seis lugares no mundo que está testemunhando ou correndo risco de atrocidades e crimes contra a humanidade.

A última medida veio depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou em janeiro a declaração do governo anterior de que a China estava cometendo "genocídio" e "crimes contra a humanidade" contra os uigures em Xinjiang.

Descrevendo a acusação como "a maior mentira do século", Zhao afirmou que o relatório permitiu ao povo chinês ver claramente a natureza do governo dos EUA e, portanto, a credibilidade do atual governo na mente do povo chinês está prejudicada e sua imagem colapsou.

O porta-voz disse que é um absurdo que o governo dos Estados Unidos afirmem defender e proteger os direitos humanos em todo o mundo enquanto o próprio histórico do país é deplorável, tanto no passado quanto na atualidade.

“Algumas pessoas nos EUA procuram examinar e prescrever para outras enquanto elas próprias estão doentes. De acordo com essa lógica absurda, o relatório é apenas um pedaço de papel desperdiçado”, disse ele.

Em resposta a relatórios de que os EUA atualizarão um aviso que o antigo governo emitiu sobre Xinjiang no ano passado, Zhao disse que o aviso trata-se de "manipulação política típica e padrões duplos" de Washington.

Ele também disse que Beijing se opõe à interferência de Washington nos assuntos internos da China usando questões relacionadas a Hong Kong como uma desculpa, já que o governo dos Estados Unidos deve alertar as empresas nesta semana sobre os riscos crescentes de operar em Hong Kong.

Os direitos e interesses dos investidores estrangeiros são claramente protegidos pela Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong e pelas leis relevantes, disse Zhao.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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