PCCh é o principal motivador do 'milagre chinês'

Fonte: Diário do Povo Online    11.06.2021 15h48

Por Seymur Mammadov

Uma importante data para toda a China - o 100º aniversário do Partido Comunista da China (PCCh) - é um marco importante para toda a sociedade chinesa. Este é o momento em que vale a pena olhar para tudo o que foi conquistado e vivido e tirar conclusões.

O atual Partido Comunista da China tem 92 milhões de membros, enquanto no início de sua criação tinha apenas 50. Naquele distante 1921, era inimaginável que a criação de uma nova força baseada no movimento revolucionário dos trabalhadores e camponeses um dia daria vida ao próprio "milagre chinês" que até os mais fervorosos oponentes da China admitem a contra gosto.

Ao mesmo tempo, a essência do triunfo do modelo de desenvolvimento chinês é simples - é baseado no amor sincero e na dedicação do povo da China, que acredita fervorosamente no fundamento sagrado do Estado chinês, seu fundamento inabalável - o Partido Comunista da China. É esta relação entre a direção do Partido Comunista e as pessoas comuns que torna possível alcançar resultados únicos em todas as áreas da vida.

De acordo com a República Popular da China (RPC), nos últimos oito anos, 98,99 milhões de pessoas que viviam em áreas rurais ultrapassaram a linha de pobreza e 832 condados e 128 aldeias saíram da pobreza.

No entanto, isso não é apenas um truque ou estatística chamativa, mas um excelente exemplo do princípio das relações mútuas. Desde 2013, o país investiu 246 bilhões de dólares americanos na erradicação da pobreza. Conforme observou o presidente Xi Jinping, a partir do final dos anos 70, 770 milhões de chineses foram retirados da pobreza graças ao investimento.

Uma das estratégias mais profundamente pensadas dos partidos na política externa e interna da China nos anos 90 é a decisão bem-sucedida do PCCh de desenvolver uma economia socialista com características chinesas, o uso de mecanismos capitalistas, a introdução da propriedade privada e uma economia de mercado.

Assim, podemos dizer que, por ser o estado dinamicamente mais desenvolvimento do mundo, utilizando ferramentas capitalistas na economia, a China continua sendo um país socialista com posições humanas e zelo pelos interesses do homem comum.

Junto com a criação da economia competitiva mais poderosa do mundo, sob a liderança do Partido Comunista, a China está implementando com sucesso as idéias e direções da política e da economia socialista. E elas, por sua vez, tornam possível realizar com sucesso a liderança da China no mundo. A política da China de não interferência nos assuntos de outros países, bem como a assistência ativa aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, tem sido reconhecida em todo o mundo.

Esta abordagem permite que a China coexista com sucesso no mundo moderno com estados com políticas mais reacionárias, enquanto permanece não envolvida nos processos políticos destrutivos do mundo, guerras que podem afetar a viabilidade, independência dos estados, etc. A estratégia do PCCh baseia-se em valores mais elevados tais como a igualdade e os direitos dos povos, a soberania dos Estados e sua prosperidade.

O PCCh não se considera no direito de impor sua vontade a alguns e infringir os direitos de outros - como, infelizmente, alguns países ocidentais desenvolvidos fazem. No entanto, se tentarmos analisar essa política de não interferência, a equidistância da China dos "ponto quentes"no planeta e a política de autossuficiência, veremos que, em última análise, uma política agressiva de impor os próprios interesses de uma série de países ocidentais, a apreensão de novas esferas de influência em outras regiões não leva a resultados vitoriosos.

Nesse sentido, um importante princípio socialista da China - a cooperação estreita com os países em desenvolvimento, o desenvolvimento conjunto de seu potencial humano e econômico - encontra uma resposta importante na realidade moderna. O impulso de desenvolvimento global que os investimentos chineses trouxeram às economias desses países permitiu à China criar, em cooperação com estes países, um sistema transnacional de relações econômicas, que hoje tem Beijing como núcleo.

Continuando a ser a principal potência socialista do planeta, aderindo aos princípios e mensagens humanistas desenvolvidos pelo PCCh, baseados na vida e na prosperidade de uma pessoa comum, a China tem progrediso continuamente, tornando-se mais poderosa e mais forte a cada dia.

Seymur Mammadov é o diretor do clube internacional de especialistas EurAsiaAz e editor-chefe da agência de notícias do Azerbaijão Vzglyad.az.

(Web editor: 符园园, Renato Lu)

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