O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, respondeu em Beijing no dia 6 um comunicado emitido no encontro dos Ministros das Relações Exteriores do G7 que interveio abertamente nos assuntos internos da China. Segundo o porta-voz chinês, os chanceleres do G7 teriam feito acusações infundadas contra a China, o que constitui uma grave ingerência na soberania da China e uma destruição desenfreada das normas das relações internacionais.
O porta-voz chinês afirmou que “As questões em relação à Xinjiang, Tibete e Hong Kong são assuntos internos da China”. O país tem base factual e legal suficiente para exercer a soberania e os direitos das Ilhas Diaoyu e suas ilhas afiliadas, as ilhas do Mar da China Meridional e suas águas adjacentes. A participação de Taiwan nas atividades de organizações internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde composta por Estados soberanos, deve ser tratada de acordo com o princípio de uma só China, que é um princípio importante confirmado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O porta-voz chinês enfatizou que o G7, como um grupo de países desenvolvidos, deve fazer mais para promover a recuperação econômica mundial e ajudar os países em desenvolvimento em vez de criar contradições e diferenças na comunidade internacional e interromper o processo de recuperação econômica global.
Além disso, o porta-voz chinês também apontou que o G7 se autointitula como uma "democracia", mas as últimas pesquisas mostram que entrevistados de 53 países e regiões consideram os Estados Unidos a maior ameaça à democracia global, mas o G7 não percebe isso, pois não toma qualquer medida concernente.