Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, criticou nesta sexta-feira a diplomacia coercitiva dos Estados Unidos que está sendo imposta a alguns outros países, com a intenção de suprimir maliciosamente as empresas chinesas.
De acordo com reportagens, a Embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca entrou em contato com o jornal dinamarquês Politiken, perguntando sobre a utilização de equipamentos eletrônicos de cinco empresas chinesas, incluindo a Huawei. Conforme as notícias, a embaixada dos EUA ameaçou suspender a assinatura do jornal no caso de o Politiken se recusar a fornecer informações relevantes ou optar pelo uso de equipamentos dessas empresas chinesas.
Também foi informado que a embaixada dos EUA entrou em contato com outros prestadores de serviços na Dinamarca com perguntas semelhantes, dizendo que esta será uma operação global coordenada pelos Estados Unidos.
"Como eu disse ontem, nenhum país se enquadra melhor que os Estados Unidos em termos de 'diplomacia coercitiva'", disse o porta-voz Wang Wenbin quando solicitado a fazer um comentário. Ele afirmou que o caso é um exemplo vívido da diplomacia coercitiva dos Estados Unidos.
Wang apontou que o lado dos EUA não só suprimiu as empresas chinesas, mas também forçou outros países a cumprir sua vontade, e até pediu à mídia de outras nações que seguisse suas instruções.
"É 100% diplomacia coercitiva", disse Wang. "Os Estados Unidos deveriam sentir vergonha de si mesmos por forçar outros países a suprimir maliciosamente as empresas chinesas enquanto pregam sobre democracia e regras."