Chanceler chinês pede que EUA respeitem realmente os interesses essenciais da China

Fonte: Xinhua    05.04.2021 14h57

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu no domingo que os Estados Unidos respeitem realmente os interesses essenciais da China e adotem uma visão correta do desenvolvimento dela.

Wang fez os comentários em resposta a uma pergunta dos meios de comunicação sobre as relações China-EUA logo depois das reuniões com seus homólogos de Cingapura, Malásia, Indonésia, Filipinas e República da Coreia na província chinesa de Fujian.

Wang mencionou que os ministros das Relações Exteriores consideraram o desenvolvimento e crescimento da China uma necessidade histórica e disse que se acredita que o desenvolvimento da China se ajusta às expectativas comuns e interesses de longo prazo de todos os países da região e que por isso não deve ser obstaculizado.

Wang disse que os chanceleres acreditam que, ante os desafios da globalização e a era pós-epidêmica, a China e os Estados Unidos devem ter mais diálogo e cooperação nesta região, ao invés de competição e confrontação, cumprir suas obrigações de grandes potências e mostrar a responsabilidade das grandes potências.

"A China está disposta a responder às expectativas de todas as partes e a continuar fazendo seus próprios esforços para este fim", disse Wang.

Quanto aos argumentos de competição, cooperação e confrontação expostos em repetidas ocasiões pelos Estados Unidos sobre suas relações com a China, Wang disse que a postura da China é constante e clara.

A China dá as boas-vindas ao diálogo baseado na igualdade e respeito mútuo, disse Wang, acrescentando que a China não aprova a demonstração de superioridade no mundo nem aceita que um país tenha a última palavra nos assuntos mundiais.

"A China dá as boas-vindas à cooperação se existir a necessidade, mas a cooperação tem de levar em conta as preocupações de cada um e os benefícios mútuos. Não pode ser de uma forma em que uma parte apresente unilateralmente condições e faça listas", disse Wang.

A China não fugirá da competição em caso de ser necessária, mas a competição deve ser equitativa e justa, obedecer às regras do mercado, e abster-se de colocar obstáculos, de abusar do poder e de privar outros de seu legítimo direito de desenvolvimento, disse Wang, acrescentando que, se ainda houver confrontação, a China a lidará com calma e a enfrentará corajosamente.

"Resistimos resolutamente à interferência bruta nos assuntos internos da China e nos opomos com mais firmeza às sanções unilaterais ilegais impostas com base em mentiras e fake news", disse Wang.

Wang disse que a China não fará concessões nem recuará, pois adere às normas básicas das relações internacional e defende os interesses de muitos países em desenvolvimento, pequenos e médios. A China definitivamente tem o direito de responder, pois ela deve defender sua soberania e dignidade nacionais.

"O diálogo é melhor que a confrontação, e a cooperação é melhor que a confrontação", disse Wang, pedindo que os Estados Unidos respondam ativamente às expectativas dos países da região e da comunidade internacional, trabalhem com a China para mostrar como devem ser as potências e mantenham juntos a paz, a estabilidade e o desenvolvimento a nível regional e mundial.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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