EUA são requisitados a tratar empresas chinesas de modo justo

Fonte: Diário do Povo Online    15.03.2021 09h05

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, pediu aos Estados Unidos na sexta-feira (12) que parem de suprimir desenfreadamente as empresas chinesas e as tratem de maneira justa, imparcial e não discriminatória.

Zhao fez o comentário em resposta a relatos da mídia de que o governo dos EUA alterou nesta semana as licenças para os fornecedores da Huawei, restringindo-os ainda mais de vender itens à empresa chinesa que podem ser usados para dispositivos 5G.

As mudanças podem inviabilizar os contratos existentes com a Huawei que haviam sido acordados sob licenças anteriores, noticiou a Reuters citando algumas fontes.

"Os fatos provaram que os EUA não são um país confiável", disse Zhao numa entrevista coletiva regular em Beijing.

Ele afirmou que os EUA estenderam o conceito de segurança nacional e abusaram do poder nacional para reprimir as empresas chinesas de alta tecnologia, o que é uma grave violação dos princípios da economia de mercado e da concorrência justa.

O porta-voz disse que as ações dos EUA não apenas prejudicaram os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também os interesses de empresas nos EUA e de outros países.

"Isso afetará severamente as trocas tecnológicas e comerciais entre os dois países e o mundo em geral, além disso, prejudicará as cadeias globais de suprimentos e industriais", lamentou Zhao.

"A China deixou sua posição clara em várias ocasiões", disse ele, solicitando que os EUA realizem ações que conduzam à cooperação tecnológica e econômica China-EUA.

A Huawei foi colocada numa lista negra comercial do Departamento de Comércio dos Estados Unidos em 2019 por questões de segurança nacional, após ser acusada de ser capaz de espionar clientes, bem como de roubar propriedade intelectual e violar sanções.

A Huawei negou qualquer irregularidade.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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