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Três histórias mostram como funciona a democracia na China

Fonte: Diário do Povo Online    11.03.2021 09h44
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Por Xian Jiangnan (Diário do Povo Online)

As “Duas Sessões” anuais da Assembleia Popular Nacional (APN), o principal órgão legislativo da China, e a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), o principal órgão consultivo político, tiveram início em 4 de março de 2021. Durante a reunião, os deputados da APN e membros da CCPPCh de todas as esferas da vida em todo o país se reuniram para discutir o caminho de desenvolvimento da China.

O evento político oferece um exemplo vivo da democracia socialista da China: desde a participação nas discussões da APN e da CCPPCh até a adesão de solicitações online para a compilação do Plano Quinquenal.

A população chinesa administra os assuntos sociais e de Estado e administra empreendimentos econômicos e culturais por vários meios e canais, tornando visíveis e tangíveis as conquistas da democracia socialista.

Democracia não é uma palavra vazia, mas uma prática substantiva que conecta os desejos do povo aos serviços do governo. As três histórias a seguir ilustram como funciona a democracia na China.

Membro da CCPPCh Zhang Xingying: “Eu uso minha experiência para ajudar a nação a lutar contra as mudanças climáticas”

Zhang Xingying participa da quarta sessão do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) no Grande Salão do Povo em Beijing. (Foto fornecida por Zhang Xingying)

Zhang Xingying, diretor do Instituto Meteorológico de Satélite, Centro Meteorológico Nacional de Satélites, frequentemente monitora o dióxido de carbono (CO2) da estação meteorológica de satélite localizada num subúrbio de Beijing. Sua experiência está intimamente relacionada às propostas que ele apresenta anualmente nas duas sessões da China.

Zhang também é membro do CCPPCh e está contribuindo para colocar o país no caminho da neutralidade do carbono.

Durante as "duas sessões" do ano passado, Zhang apresentou três propostas à CCPPCh, todas relacionadas ao meio ambiente ecológico e às mudanças climáticas. O objetivo era proteger e restaurar o meio ambiente ecológico de acordo com as condições locais, prevenir o risco de grandes desastres causados pelas mudanças climáticas e fortalecer a gestão do meio ambiente atmosférico.

Para seu júbilo, todas as três propostas foram aprovadas e receberam respostas positivas de organizações responsáveis pelo meio ambiente ecológico e gestão de emergências.

Nove ministérios e comissões estão atualmente trabalhando para estabelecer um mecanismo de monitoramento e compartilhamento de dados, entre os quais o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente e a Administração Meteorológica da China realizaram 13 categorias de compartilhamento de dados históricos e em tempo real.

A China anunciou no ano passado que empenhará esforços para que as emissões de carbono atinjam o pico antes de 2030 e alcance a neutralidade de carbono até 2060. Como este ano marca o início do 14º Plano Quinquenal da China, o país estabeleceu novos planos para a batalha contra a poluição e a mudança climática.

“Precisamos ser mais inovadores e nos orientarmos através da ciência para encarar os desafios das mudanças climáticas que enfrentamos”, afirmou Zhang.

Por isso, Zhang, que trabalha com meteorologia há mais de uma década, vem se emprenhando em contribuir com os esforços de neutralizar o carbono no país por meio de seu papel como membro da CCPPCh.

Nos últimos anos, ele conduziu extensas e profundas pesquisas sobre a redução de CO2, tendo inclusive visitado empresas para aprender sobre os efeitos da redução de carbono com o compartilhamento de bicicletas e acompanhado o progresso que as instituições de pesquisa estão realizando nas pesquisas científicas sobre as emissões de carbono. 

Zhang Xingying (segundo à esquerda) conduz uma investigação sobre os efeitos da redução de carbono com o compartilhamento de bicicletas da Meituan, uma operadora líder de compartilhamento de bicicletas.

No final de 2020, o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China indicou Zhang e quatro outros especialistas chineses para o Painel de Avaliação Científica (SAP, na sigla em inglês) do Protocolo de Montreal sobre substâncias responsáveis pela destruição da Camada de Ozônio, permitindo sua participação ativa nos esforços globais de proteção ambiental.

As propostas de Zhang para as duas sessões desse ano englobam sua investigação científica e experiência. Quando aprovadas, integrarão as políticas de proteção do ambiente da China.

Segundo Zhang, suas propostas neste ano se concentram na melhoria da rede global de observação de gases de efeito estufa e na alocação de recursos atmosféricos durante o período do 14º Plano Quinquenal, para que se alcance uma situação ganha-ganha para a proteção ecológica e o crescimento econômico.

“Espero desempenhar plenamente meu papel como membro da CCPPCh para obter mais conhecimento científico alcançados em extensas pesquisas e, então, auxiliar o país a proteger melhor seu ambiente ecológico e enfrentar as mudanças climáticas”, disse Zhang.


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