Recentemente, uma nova série de televisão tem estado no centro das atenções da China. "Zhui Xu", adaptada do romance com o mesmo nome, conta a história de Ning Yi, um empresário que voltou acidentalmente no tempo até à dinastia Wu, assumindo a identidade de um homem prestes a tornar-se membro dos Su, uma proeminente família de mercadores.
Ning passa assim a ser o braço direito de Su Tan’er, sua esposa, ajudando-a nos negócios. Com os conhecimentos de um homem do século XXI a seu favor, Ning acaba envolvido em inúmeras peripécias, dando um grande contributo à nova família e, inadvertidamente, ao próprio país.
O uso astuto (e bem humorado) de estereótipos da sociedade chinesa atual aplicados no contexto antigo, como questões de igualdade de género, conceitos de comércio eletrônico, etiqueta da oferenda de presentes, noções de empreendedorismo nos negócios, receitas de iguarias modernas ou regras de estacionamento, deu origem a várias discussões acesas nas redes sociais.
O sucesso da série resultou na superação de recordes prévios de audiências, tornando-se imediatamente no grande êxito do ano. A produtora, iQiyi, foi inclusive “obrigada” a antecipar a transmissão de alguns episódios, em resposta à impaciência dos fãs mais fervorosos.