China refuta fabricação de mentiras sobre Xinjiang

Fonte: Xinhua    20.02.2021 10h53

O Ministério das Relações Exteriores chinês criticou nesta sexta-feira certos políticos ocidentais, profissionais de imprensa e acadêmicos por fabricarem mentiras sobre o chamado "genocídio" e "trabalho forçado" em Xinjiang.

Hua Chunying fez os comentários em uma coletiva de imprensa quando solicitado a comentar as observações feitas por alguns políticos canadenses, americanos e australianos sobre os assuntos de Xinjiang.

Observando que a população Uigur em Xinjiang mais que dobrou nos últimos 40 anos, Hua se perguntou se alguém já tinha visto um "genocídio" como esse.

"Recentemente, algumas pessoas do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália vêm espalhando constantemente mentiras a respeito dos assuntos de Xinjiang", disse Hua, acrescentando que o lado chinês explicou detalhadamente a real situação em Xinjiang de várias formas, mas essas pessoas aparentemente não estão dispostas a ouvir.

Essas pessoas - certos políticos, profissionais da mídia e acadêmicos do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália - nunca estiveram em Xinjiang, nunca viram a beleza de Xinjiang com seus próprios olhos e nunca sentiram a harmonia e a felicidade de pessoas de vários grupos étnicos em Xinjiang, disse Hua.

Ela disse que mais de 200 milhões de turistas visitaram Xinjiang em 2019, e que a China acolhe os políticos, profissionais da mídia e acadêmicos do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália que queiram visitar Xinjiang e conversar com as pessoas que lá vivem, se realmente esperam entender a situação real da região.

No entanto, a China se opõe firmemente à chamada "investigação" com base na presunção de culpa, acrescentou ela.

Salientando que o genocídio já foi uma realidade no Canadá, Estados Unidos e Austrália, Hua disse que alguns ocidentais gostam de fazer acusações infundadas contra a China quando se trata de direitos humanos, mas repetidamente ignoram os problemas em seus próprios países.

"Será que os políticos canadenses, americanos e australianos têm algo a dizer sobre esses problemas? Eles condenam esses problemas?" questionou Hua.

Hua disse que os direitos à vida e à saúde são prioridades máximas dos direitos humanos em todos os momentos, em todos os países e em todas as sociedades.

Ela mencionou a felicidade do povo chinês durante a Festa da Primavera e a dificuldade dos cidadãos dos EUA no sul do Texas, no clima frio, depois de cortes maciços de energia e interrupções no abastecimento de suprimentos de primeira necessidade.

"Em termos de garantia dos direitos humanos, acreditamos firmemente que estamos no caminho certo e temos plena confiança no futuro", disse Hua.

As pessoas que fabricam e difundem consistentemente mentiras sobre os assuntos de Xinjiang visam usar os direitos humanos como desculpa para interferir nos assuntos internos da China, prejudicar a segurança e estabilidade, e bloquear o desenvolvimento da China, disse Hua, acrescentando que tais conspirações estão condenadas ao fracasso.

Hua exortou essas pessoas a se concentrarem em suas próprias sociedades e na solução de problemas em seus próprios países, acrescentando que se insistirem em prejudicar os interesses da China, o país tomará medidas concretas e necessárias.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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