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Chineses optam por ficar no local de trabalho na celebração do Festival da Primavera

Fonte: CRI Português    14.02.2021 09h34

O Festival da Primavera é a festa mais importante para os chineses. Onde quer que estejam, eles costumam voltar para a terra natal e celebrar a festa com a família. Porém, o ano novo lunar deste ano é um pouco atípico, porque há um grande número de chineses que optaram por permanecer no local de trabalho atendendo às necessidades de prevenção e controle da pandemia.

Um banquete na virada de ano novo via chamada de vídeo e uma foto de reunião familiar feita com tecnologia digital são as formas inovadoras de passar o ano novo dos chineses.

De acordo com dados preliminares, nas 36 médias e grandes cidades chinesas, o número de pessoas que não voltaram para a terra natal teve um crescimento de 48 milhões em relação ao ano passado.

A população é o verdadeiro herói. Ao longo do ano passado, os 1,4 bilhão de chineses se reuniram para combater o novo coronavírus. “Os chineses possuem um forte senso de responsabilidade e espírito de dedicação, e querem contribuir com a luta contra a pandemia”, comentou o conselheiro sênior do secretário-geral da NOS, Bruce Alyward.

A garantia dos serviços públicos é a chave para conseguir “passar a festa no local de trabalho”. O diário de Hong Kong, South China Morning Post, relatou que o governo central pediu à população para passar o festival no local, e incentivou os governos locais a divulgar medidas encorajadoras, desde o reforço do fornecimento energético e de materiais necessários, ao aumento de programas de televisão, radio e internet e a garantia dos interesses legítimos dos trabalhadores no rendimento e nas folgas, além de subsídios e cupões para ligações de celular, visitas gratuitas a pontos turísticos e exercícios na academia.

De acordo com uma reportagem divulgada recentemente no Financial Times, as empresas chinesas competem para atender a demanda global e oferecem condições favoráveis para atrair seus trabalhadores. “O número de funcionários que ficaram na fábrica este ano é maior que o habitual”, disse um dos trabalhadores numa empresa de Guangdong, citado pelo diário britânico.

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