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Instalações em Wuhan recebem visita da equipe da OMS

Fonte: Diário do Povo Online    05.02.2021 09h40

Uma equipe internacional de especialistas da Organização Mundial da Saúde visitou várias instalações importantes em Wuhan, na província de Hubei, nos últimos dias, incluindo mercados de alimentos, centros de controle de doenças e uma instituição de pesquisa, à medida que a pesquisa científica sobre a origem do novo coronavírus decorre, segundo declarações da Comissão Nacional de Saúde da China na quinta-feira.

O porta-voz da comissão, Mi Feng, disse que a equipe visitou o Mercado Agrícola Baishazhou, o Mercado de Frutos do Mar de Huanan, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Wuhan, o Centro Provincial de Controle e Prevenção de Doenças de Hubei e o Instituto de Virologia de Wuhan da Academia Chinesa de Ciências.

"A equipe da OMS manteve conversas com pessoal administrativo relevante, especialistas, proprietários de negócios, residentes e representantes da mídia local", afirmou Mi durante uma coletiva de imprensa.

A equipe da OMS chegou a Wuhan em 14 de janeiro e começou as investigações em 28 de janeiro, após completar a quarentena de 14 dias exigida para os viajantes que chegam do exterior.

Anteriormente, a equipe havia visitado dois hospitais locais - o Hospital Provincial de Hubei de Medicina Integrada Chinesa e Ocidental e o Hospital Wuhan Jinyintan - onde alguns dos primeiros pacientes Covid-19 foram tratados.

Peter Daszak, zoólogo britânico e membro da equipe, disse na mídia social na quarta-feira que a equipe teve uma "reunião extremamente importante" com pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, incluindo o cientista Shi Zhengli, que rejeitou firmemente as teorias da conspiração de que o vírus havia vazado do instituto de Wuhan.

Em uma entrevista para o canal de notícias da televisão britânica, Sky News, Daszak disse que há uma total abertura e a disposição da China para cooperar com a equipe internacional.

"Eles estão compartilhando dados connosco que nunca vimos antes, que ninguém viu antes. Eles estão falando abertamente connosco sobre todos os caminhos possíveis", disse, acrescentando que qualquer investigação científica sobre a vida das pessoas é mundialmente sensível e restrições apropriadas são necessárias.

Ele enfatizou que as visitas in loco em Wuhan permitiram aos membros da equipe fazer perguntas diretamente.

“Não ficamos apenas perambulando e tirando algumas fotos. Examinamos as coisas e fizemos perguntas. Conversamos com pessoas que coletaram amostras do mercado que deram positivo”, disse.

Na China, o vírus tem sido amplamente controlado, apesar da ocorrência de vários surtos nas últimas semanas.

Na quarta-feira, a China administrou mais de 31,23 milhões de doses de vacinas de Covid-19 a pessoas consideradas em maior risco de contrair o vírus, incluindo funcionários do serviço público e trabalhadores portuários e alfandegários, de acordo com o porta-voz da comissão.

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