A China fez no ano passado grandes melhorias na eficiência de seu desembaraço aduaneiro para facilitar o comércio exterior, de acordo com as autoridades alfandegárias do país.

Em dezembro de 2020, era necessária uma média de 34,91 horas para as importações e de 1,78 hora para as exportações passarem pela alfândega chinesa, 1,82 e 0,95 hora mais rápido do que há um ano, mostram os dados da Administração Geral de Alfândegas (AGA).

Em comparação com 2017, o tempo de liberação de importação na alfândega da China foi reduzido em 64,2%, enquanto o tempo de liberação de exportação caiu 85,5%.

A China continuou a simplificar seus procedimentos alfandegários, reduzindo o número de certificados necessários para liberação alfandegária de 86 em 2018 para 41 este ano, a maioria dos quais pode ser solicitados online.

A alfândega da China no ano passado também dispensou até 15 bilhões de yuans (US$ 2,32 bilhões) em taxas de construção portuária e 960 milhões de yuans em taxas portuárias sobre cargas e taxas de segurança para instalações portuárias, disse a AGA.

Para mitigar o impacto da pandemia da COVID-19 no comércio exterior, a China implementou uma série de políticas, incluindo aquelas que simplificam os procedimentos alfandegários e reduzem os custos corporativos. Em 2020, a alfândega do país dispensou 268,77 bilhões de yuans em impostos para empresas de comércio exterior.