Em resposta às ações errôneas dos Estados Unidos, a China decidiu impor sanções recíprocas a funcionários executivos dos EUA, membros do Congresso e organizações não-governamentais, que atuaram viciosamente e assumiram a principal responsabilidade pelas ações negativas dos EUA em relação a questões relacionadas a Hong Kong, anunciou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, nesta segunda-feira.

Os familiares imediatos das pessoas relacionadas também estarão sujeitos às novas sanções, disse a porta-voz em uma entrevista coletiva.

Hua fez os comentários em resposta a uma pergunta sobre a imposição das chamadas sanções a seis funcionários do governo central chinês e do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) pelo Departamento de Estado dos EUA.

Tais ações dos EUA interferiram descaradamente nos assuntos de Hong Kong, interferiram gravemente nos assuntos internos e na soberania judicial da China e violaram gravemente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais. "A China se opõe firmemente e condena veementemente isso", destacou Hua.

Hong Kong é uma sociedade sob o Estado de direito e todos são iguais perante a lei, salientou ela, acrescentando que o requisito básico do Estado de direito é que as leis devem ser obedecidas e os infratores processados.

"Apoiamos firmemente os departamentos relevantes da RAEHK na repressão às atividades ilegais e criminosas de acordo com a lei, salvaguardando a autoridade da lei e a segurança nacional", acrescentou a porta-voz.

Observando que Hong Kong é da China e que os assuntos da região são inteiramente internos, Hua exigiu que os EUA parem imediatamente de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos do país e de colocar em risco a segurança nacional da China sob vários pretextos.

"O lado dos EUA não deve prosseguir neste caminho errôneo e perigoso", alertou Hua.