Estima-se que a China seja a única grande economia a ter crescimento em 2020, e o país também expandiu seu papel no comércio global e reforçou sua posição como a fábrica do mundo, informou o The Wall Street Journal.

A China terminou "o Ano da Covid" de muitas maneiras mais forte do que começou, acelerando seu movimento em direção ao centro de uma economia global há muito dominada pelos Estados Unidos, aponta um artigo publicado na quarta-feira.

O mercado consumidor da China - elevado por sua rápida recuperação da Covid-19 - continua ganhando força, tornando-se um motor maior para os ganhos das empresas globais.

Além disso, a China solidificou sua posição como uma força nos mercados financeiros globais, destaca o texto, com uma participação recorde de ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) e listagens secundárias em 2020, entrada de grandes capitais em ações e títulos, e índices que superaram muito até o forte desempenho dos EUA.

O resultado é um mundo mais dependente do que nunca da China para o crescimento, ressalta o artigo, acrescentando que o aumento da participação do país no PIB global em 2020 chega a 1,1 ponto percentual, que é o maior em um único ano desde pelo menos a década de 1970.

Os ganhos são uma prova do sucesso da China em conter a Covid-19 e retomar a produção de suas empresas, elogia o texto.

Os programas de estímulo da China, que eram menores como parte da economia geral do que nos Estados Unidos, se concentraram em restaurar a produção industrial e impedir que as pequenas empresas falissem, com relativamente pouco apoio direto para os consumidores, salienta o artigo.