A China continua a consolidar-se como principal parceiro comercial da União Europeia (UE) e é o único país que viu um aumento nas exportações para o bloco durante a pandemia de Covid-19, segundo os dados da Eurostat divulgados nesta sexta-feira.
A agência estatística da UE anunciou que as importações do bloco com origem chinesa entre janeiro e novembro de 2020 cresceram 4,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O valor dessas importações subiu para 350 bilhões de euros (US$ 423 bilhões) nos primeiros 11 meses de 2020, contra 335,6 bilhões de euros em 2019.
Outros parceiros comerciais, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, Turquia, Japão, Coreia do Sul e Índia, todos experimentaram queda nas exportações de mercadorias para a UE.
As exportações do bloco para China, Turquia e Coreia do Sul registraram crescimento. O valor das vendas para a China teve um crescimento modesto de 1,1%, totalizando 182,7 bilhões de euros.
As exportações da UE para a Turquia cresceram 2,1% e para a Coreia do Sul, 3,5%. Já as vendas para todos os outros parceiros comerciais cobertos pelos dados da Eurostat tiveram queda.
O comércio com os Estados Unidos registrou uma queda significativa tanto nas importações (186,5 bilhões de euros) quanto nas exportações (322,3 bilhões de euros), baixas de 13% e 9,3%, respectivamente.
As estatísticas mostraram uma recuperação das atividades comerciais dentro da UE, uma vez que o comércio interno do bloco em novembro de 2020 registrou um aumento de 0,6% em relação a novembro de 2019.
No entanto, o comércio com o resto do mundo permaneceu sombrio em novembro. As importações da UE ficaram em 151,3 bilhões de euros, uma queda de 6,2% em relação a novembro de 2019, e as exportações em 176,6 bilhões de euros, baixa anual de 1,5%. (1 euro = 1,21 dólar americano)