China condena proibição dos EUA sobre transações com apps chineses envolvidos, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    07.01.2021 15h28

Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, condenou na quarta-feira a proibição dos Estados Unidos sobre as transações com oito aplicativos chineses sob o pretexto de proteger a segurança da privacidade e dos dados dos cidadãos americanos.

"É um outro exemplo do lado norte-americano alongando o conceito de segurança nacional e abusando do poder estatal para suprimir sem nenhum fundamento as empresas estrangeiras", disse Hua em uma coletiva de imprensa diária.

De acordo com reportagens da mídia, a proibição sobre os aplicativos chineses incluindo o Alipay e WeChat Pay foi ordenada na terça-feira pelo presidente norte-americano Donald Trump através de uma ordem executiva. Hua criticou as ações dos EUA como "hipócritas e ridículas".

Ao assinalar que os EUA são o maior "império de hacking" no mundo, Hua disse que os EUA lançaram acusações infundadas contra outros países ao mesmo tempo em que monitoram e roubam indiscriminadamente segredos dos outros. "É como um ladrão gritando que quer ser protegido de ser roubado."

Hua disse que as ações dos EUA terão certo impacto sobre as empresas chinesas, mas, mais importante, elas prejudicarão os interesses dos EUA e seus consumidores.

"Os EUA falam de uma economia de mercado livre e competição justa, mas como eles se comportam?" disse Hua.

Ela destacou que o desenvolvimento da ciência e tecnologia deve servir o progresso e o bem-estar de toda a humanidade, em vez de ser tratado diferentemente por ideologia ou ser uma ferramenta de manipulação política.

A China pede que os EUA respeitem honestamente os princípios da economia de mercado e competição justa, adiram às regras econômicas e comerciais internacionais, e forneçam um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório para as empresas estrangeiras investindo e operando no país, disse Hua, acrescentando que a China tomará as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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