Xinjiang: aldeã ajuda co-residentes a sair da pobreza

Fonte: Diário do Povo Online    08.12.2020 10h43

Deixar a pobreza que assolava sua família não foi o único objetivo de Pashagul Kerim.

Nos últimos cinco anos, ela também ofereceu ajuda a outros habitantes da sua aldeia a deixar uma situação financeira precária.

Criada em uma família de baixa renda no condado de Wuqia, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, Pashagul teve uma vida difícil depois que seu pai faleceu quando era criança. Ela e seus dois irmãos foram sustentados pela mãe, com uma renda bastante escassa.

A oportunidade de poder mudar sua vida surgiu em junho de 2006, quando o condado lançou uma campanha para organizar uma força de trabalho para rumar a Dongguan, no sul da província de Guangdong.

Ela se inscreveu sem hesitar e conseguiu um emprego em uma fábrica de componentes eletrônicos.

O trabalho não foi tão fácil para ela no início. Ela tinha medo de demonstrar fraqueza e cometer erros. Mas sabia que se continuasse trabalhando com tantas reservas a situação não iria melhorar, muito menos dominar mais técnicas ou ganhar mais dinheiro. Por isso, decidiu travar amizade com os colegas e pedir conselhos durante momentos de lazer.

Pouco tempo depois, suas habilidades melhoraram e o seu salário mensal subiu de 2.000 para 2.700 yuans (US $ 410) em apenas meio ano. Agora é uma trabalhadora sênior na fábrica, ganhando mais de 4.500 yuans por mês.

Mas não parou por aí. Ela sabe que muitas pessoas como ela em áreas pobres lutam contra a falta de conhecimento ou de emprego.

Foi então que contactou com familiares e amigos tentando conscientizar todos eles para a oportunidade de melhorar o nível de vida no caso de encontrarem um novo emprego.

Desde 2015, cerca de 521 aldeões se juntaram a ela para procurar emprego em Guangdong, dos quais 210 provinham de famílias pobres. Nos últimos cinco anos, ela ajudou 179 famílias a ganhar a vida na província, gerando uma renda total de 630.000 yuans.

Seu trabalho valeu a pena. Recentemente, foi reconhecida como uma trabalhadora modelo nacional pela Federação de Sindicatos da China em Beijing.

Desde 2015, Pashagul gastou mais de 30.000 yuans para comprar passagens de trem para seus colegas mais carenciados, para que pudessem viajar para fora da aldeia em busca de trabalho. Em 2017, ajudou um de seus colegas por cerca de 10 dias enquanto ele estava no hospital e pagou seus honorários médicos de cerca de 19.000 yuans.

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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