China critica EUA por bloquear importações de algodão de Xinjiang

Fonte: Xinhua    04.12.2020 10h56

Alguns políticos dos EUA inventaram a questão do chamado "trabalho forçado" com o objetivo de restringir e suprimir as empresas chinesas e conter o desenvolvimento da China, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na quinta-feira.

A porta-voz Hua Chunying fez os comentários em uma coletiva de imprensa diária ao comentar sobre a decisão americana de bloquear as importações de algodão de Xinjiang sob o pretexto de "trabalho forçado".

As ações dos EUA violam as regras do comércio internacional e os princípios da economia de mercado, prejudicam as cadeias industriais e de suprimento globais e prejudicam os interesses de empresas e consumidores de todos os países, incluindo dos Estados Unidos, assinalou Hua.

"Deve-se notar que ajudar as pessoas de todos os grupos étnicos a encontrar empregos estáveis e 'trabalho forçado' são conceitos completamente diferentes", disse Hua, acrescentando que trabalhadores de todos os grupos étnicos em Xinjiang escolhem o trabalho por sua própria vontade. Eles voluntariamente assinam contratos com empresas de acordo com o princípio da igualdade e "não serão discriminados por diferenças de etnia, gênero e crenças religiosas", disse ela.

"Certos políticos dos EUA alegaram que se preocupam e protegem os direitos dos grupos étnicos em Xinjiang, mas por outro lado eles restringem e suprimem as empresas de Xinjiang usando pressão e sanções e interrompem o desenvolvimento estável e a prosperidade de Xinjiang", disse Hua.

A China pede que esses políticos dos EUA respeitem a verdade básica e parem de aproveitar questões relacionadas a Xinjiang para interferir nos assuntos internos da China, disse a porta-voz, acrescentando que a China continuará a tomar as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses das empresas chinesas.

(Web editor: Beatriz Zhang, 符园园)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos