Fim do embargo da ONU ao Irã sobre armas reflete posição comum da comunidade internacional, diz porta-voz chinês

Fonte: Xinhua    20.10.2020 13h32

O fim do embargo do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao Irã sobre armas e das restrições de viagem incorpora a posição comum da comunidade internacional, segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na segunda-feira.

A China está pronta para trabalhar com todas as partes para promover o avanço da solução política e diplomática da questão nuclear iraniana, disse o porta-voz Zhao Lijian em uma coletiva de imprensa regular em Beijing.

Zhao fez as observações ao responder à pergunta de um repórter sobre o fim das restrições de viagem e armas impostas ao Irã, conforme contido na Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU a partir de domingo.

"Sob as provisões da Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, o embargo de armas e as restrições de viagem contra o Irã expiraram no domingo", disse Zhao, observando que isso marca a conclusão da primeira fase da implementação da Resolução 2231.

"Este é um momento importante no processo de implementação do Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA) sobre a questão nuclear iraniana e a Resolução 2231", disse Zhao.

Ele acrescentou que isso reflete a posição comum da comunidade internacional em defender o multilateralismo e a autoridade do Conselho de Segurança da ONU, e salvaguardar as conquistas existentes sobre a questão nuclear iraniana e a eficácia do JCPOA.

Ele disse à imprensa que a China está pronta para trabalhar com todas as partes para continuar a manter o acompanhamento constante da implementação do JCPOA e da Resolução 2231, avançar a solução política e diplomática da questão nuclear iraniana e salvaguardar o sistema internacional de não proliferação nuclear e a paz e a estabilidade no Oriente Médio e na região do Golfo.

Zhao disse que a Resolução 2231 do Conselho de Segurança tem clara estipulação de levantar o embargo de armas e outras medidas restritivas contra o Irã, que devem ser implementadas com precisão.

"A China continuará a lidar com o comércio de armas de forma prudente, de acordo com sua política de exportação de artigos militares e suas obrigações internacionais", acrescentou.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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