Os ataques desenfreados do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, à eleição da China, Rússia e Cuba ao Conselho de Direitos Humanos da ONU expuseram a autopresunção, arrogância e hipocrisia consistentes dele, disse a Missão Permanente da China ao Escritório da ONU em Genebra.
As observações de Pompeo mais uma vez destacaram as diferenças fundamentais entre a China e os Estados Unidos em questões de direitos humanos, disse a missão chinesa em um comunicado à imprensa divulgado na quinta-feira.
De acordo com o comunicado, Pompeo, em surpreendente falta de vergonha, também se gabou e encobriu os Estados Unidos como "uma força do bem no mundo" na terça-feira.
"A China defende o princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar", disse o comunicado, acrescentando que na China 850 milhões de pessoas foram retiradas da pobreza e que os maiores sistemas no mundo de educação, seguro social, saúde e eleições democráticas em nível base foram realizados.
Em contraste, nos Estados Unidos, a discriminação racial está profundamente enraizada na sociedade, enquanto a violência policial está se tornando ainda mais feroz e a injustiça social está cada vez mais perpetuada, acrescentou.
Citando o grito de George Floyd "Eu não consigo respirar" e a experiência desumana dos imigrantes nos centros de detenção e seus filhos forçados separados, a declaração levantou a questão: "É isso que faz dos Estados Unidos uma 'força do bem'?".
Em face da inesperada pandemia da COVID-19, a China não poupou despesas para proteger a vida e a segurança de seu povo, disse, acrescentando que todo o país se uniu e fez conquistas estratégicas na luta contra a pandemia.
Nos Estados Unidos, por outro lado, os políticos têm ignorado a vida e a saúde das pessoas, desafiando a ciência e o bom senso, e respondendo negativamente à epidemia cada vez mais grave, disse o comunicado.
Em um país que possui a mais avançada tecnologia médica e o mais completo sistema de prevenção de epidemias, quase 8 milhões de pessoas foram infectadas e mais de 216 mil perderam sua preciosa vida, acrescentou..
A China sempre aderiu ao multilateralismo e se comprometeu a manter o sistema internacional com a ONU em seu núcleo, disse o comunicado, acrescentando que o país sempre foi um defensor do diálogo e da cooperação em direitos humanos e participou ativa e construtivamente dos trabalhos do Conselho de Direitos Humanos.
"Os Estados Unidos, muito pelo contrário, buscam o unilateralismo flagrante, adota a atitude 'América em primeiro lugar', defende ou descarta os mecanismos internacionais puramente com base em seu próprio cálculo, e se retiraram de uma série de tratados e organizações multilaterais", acrescentou o comunicado.
A retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos valida a presunção de que os Estados Unidos não estão apenas do lado oposto da comunidade internacional, mas também do lado errado da história, disse.
"A reeleição da China como membro do Conselho de Direitos Humanos obteve amplo apoio da comunidade internacional, o que reflete plenamente o reconhecimento da comunidade internacional do desenvolvimento dos direitos humanos da China e sua participação ativa na governança global dos direitos humanos", disse o documento.
O comunicado acrescentou que a China está disposta a trabalhar com outros Estados membros para continuar a participação ativa e construtiva no trabalho do Conselho de Direitos Humanos e promover conjuntamente o desenvolvimento sólido da causa internacional dos direitos humanos.
"Os Estados Unidos são aconselhados a se livrar de sua mentalidade de Guerra Fria, fazer bem seu próprio 'trabalho de casa', abandonar o confronto e exercer pressão e retornar ao caminho correto para promover a causa internacional dos direitos humanos", disse a missão chinesa.