"Diplomacia da mentira" dos EUA desacreditada

Fonte: Diário do Povo Online    13.10.2020 11h10

Por Gu Cheng

"Mentimos, enganamos e roubamos". Desde que Pompeo, que chegou a ocupar o cargo de diretor da CIA, se tornou o secretário de Estado dos Estados Unidos, a diplomacia americana se converteu na "diplomacia da mentira".

Durante a 75ª sessão da Assembleia Geral da ONU, os EUA apresentaram descaradamente a “diplomacia da mentira” em uma reunião solene da ONU. Os presidente, secretário de Estado e embaixador na ONU caluniaram a China nos temas da pandemia e direitos humanos. Todas as suas intervenções foram infundadas.

Na capa da Times, a Casa Branca com a “fumaça da Covid-19” atrai os olhos dos leitores, após 210 mil pessoas terem perdido a vida nos EUA. Os EUA se tornaram o pior país na luta contra a pandemia não porque a China a tenha “escondido”, mas porque a Casa Branca ignorou as informações vindas da China e mentiu aos americanos.

Desde a eclosão da epidemia de Covid-19 nos Estados Unidos, os líderes e diplomatas americanos produziram e atualizaram continuamente rumores como "o vírus teve origem em Wuhan", "a China escondeu a epidemia", "a China está roubando informações sobre o desenvolvimento de vacinas ", entre outros.

Com efeito, no dia 3 de janeiro a China notificou aos Estados Unidos sobre informações da epidemia e medidas de prevenção e controle. O centros para o controle e prevenção de doenças dos dois países comunicaram sobre a situação em várias ocasiões. O Washington Post noticiou no dia 4 de abril que a Casa Branca há muito sabia da gravidade da epidemia, mas a minimizou. Na época, haviam já sido desperdiçados 70 dias.

Num momento em que o mundo precisa urgentemente de unidade e cooperação, o atual governo dos Estados Unidos recorre frequentemente a "mentiras", "coerção" e "sanções" por "meios diplomáticos". Além de não assumir a responsabilidade de uma grande potência, difama e chantageia as organizações internacionais. No contexto da luta global contra a epidemia, os Estados Unidos abandonaram a Organização Mundial da Saúde e devem mais de 3 bilhões de dólares em tarifas à instituição. A revista Lancet comentou no dia 9 de julho que a saída dos Estados Unidos da OMS é ilegal e que ameaça a saúde e a segurança do mundo e do povo americano.

Os erros começam com boatos. Por "obscuras razões políticas", Pompeo e seus associados estão dispostos a ser "difusores de boatos". A "segurança nacional" e os "direitos humanos" frequentemente se tornam um mero disfarce.

O subterfúgio da “segurança nacional" fez com que o Tik Tok, que estava crescendo notavelmente, sofresse um assédio humilhante no mercado americano. O mesmo embuste foi usado pelos Estados Unidos várias vezes como arma para reprimir empresas e aplicativos chineses como a Huawei, ZTE e WeChat. Porém, são os Estados Unidos que estão por detrás de inúmeros episódios de vigilância, roubo e ataques cibernéticos em todo mundo, como o incidente "Prism Gate", do conhecimento generalizado.

Ao que parece, a “segurança nacional” dos EUA precisa ser salvaguardada através do ataque a uma empresa chinesa de vídeos de curta duração. No entanto, a legislação da segurança nacional da China, que visa lutar contra ações separatistas, foi acusada pelo secretário de Estado americano de “prejudicar os direitos humanos e liberdades do povo de Hong Kong”. Além disso, os EUA mentiram sobre a questão dos direitos humanos em Xinjiang, ao aprovarem o chamado projeto de lei sobre direitos humanos dos uigures de Xinjiang. O fato é que nos últimos 40 meses não aconteceu nenhum caso terrorista e violento em Xinjiang. De 2010 a 2018, a população uigur de Xinjiang cresceu de 10,17 milhões para 12,71 milhões, com uma taxa de aumento de 25,04%, muito acima do aumento da população han. Durante o feriado prolongado do Dia Nacional, Xinjiang recebeu mais de 15,35 milhões de visitantes domésticos, um aumento de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Por seu turno, nos EUA, o massacre aos nativos causou uma redução destas populações no país de 5 milhões para 250 mil. Nas últimas décadas, os negros americanos, por suas reclamações – desde “Eu tenho um sonho” a “Não consigo respirar” - continuam sem conseguir obter a igualdade. Atualmente, a politização da luta contra a pandemia faz com que, efetivamente, 210 mil pessoas nos EUA não tenham mais conseguido respirar.

As mentiras diplomáticas dos EUA não poderão resistir ao teste do tempo ou dos povos do mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, disse certa vez: "Você pode enganar a todos em algum momento. Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo...mas não pode enganar a todos o tempo todo."

Mentir se tornou um hábito que arruína a credibilidade dos EUA e humilha o seu caráter nacional. 

 

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