Outras 22.961 pessoas na Grã-Bretanha testaram positivo para COVID-19, elevando o número total de casos de coronavírus no país para 502.978, segundo dados oficiais divulgados no domingo.
O governo disse que o aumento nos casos se deve a um problema técnico, que levou a um atraso na divulgação dos dados, e o total relatado nos próximos dias incluirá alguns casos adicionais entre 25 de setembro e 02 de outubro, informou a Sky News.
O número R da Grã-Bretanha, que mostra a reprodução do coronavírus, subiu para 1,6, mostraram na sexta-feira os últimos números oficiais.
Se a taxa de reprodução for superior a um, significa que o número de casos aumentará exponencialmente.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alertou que a pandemia de coronavírus da Grã-Bretanha pode ser "turbulenta até o Natal", já que o país continua tendo um aumento acentuado nas infecções, informou a mídia local no domingo.
"Devo dizer com toda a franqueza que continuará sendo turbulento até o Natal, pode continuar turbulento até depois", disse ele em entrevista ao programa Andrew Marr Show da BBC.
"Este pode ser um inverno muito difícil para todos nós, temos que enfrentar isso", disse Johnson.
Para trazer a vida de volta ao normal, países como Grã-Bretanha, China, Rússia e os Estados Unidos estão correndo contra o tempo para desenvolver vacinas contra o coronavírus.
O conselheiro-científico-chefe do governo britânico, Patrick Vallance, disse que é possível que alguma vacina esteja disponível em pequenas quantidades ainda este ano, mas é mais provável que uma vacina esteja disponível no início do próximo ano, embora isso não seja garantido.
O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, disse no domingo que as Forças Armadas britânicas estarão envolvidas na distribuição da vacina contra o coronavírus.