A polícia encerrou um protesto contra as restrições ao coronavírus no centro de Londres no sábado porque as multidões não cumpriram as regras de distanciamento social.

Segundo informações, pelo menos três manifestantes e um policial foram feridos e tratados pela equipe médica depois de entrarem em confronto no protesto contra quarentena no Trafalgar Square.

Milhares se reuniram no comício "nós não consentimos" para protestar contra as regras do governo, com muito poucos usando máscaras.

A BBC informou que policiais cercaram a multidão no Trafalgar Square enquanto água e garrafas eram jogadas neles pelos manifestantes, enquanto a polícia removia equipamentos de som e usava cassetetes contra os mesmos, deixando alguns com ferimentos visíveis.

Um comunicado da Polícia Metropolitana disse que aqueles que permaneceram podem enfrentar penalidades criminais porque "não cumpriram as condições de sua avaliação de risco e estão colocando as pessoas em perigo de transmitir o vírus".

"Isso anulou sua avaliação de risco e informamos os organizadores do evento que eles não estão mais isentos dos regulamentos".

A manifestação aconteceu uma semana depois de um evento individual que teve mais de uma dúzia de policiais feridos e mais de 32 prisões foram feitas.

As regras na Inglaterra limitam as reuniões internas e externas a seis pessoas. Os protestos estão isentos da regra dos seis, mas os manifestantes devem manter distanciamento social e uma avaliação de risco deve ser submetida pelos organizadores.

Na sexta-feira, Londres foi colocada na "lista de observação" nacional de COVID-19 como uma área de grande preocupação. Como os casos de coronavírus continuam aumentando na capital britânica, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, alertou que Londres está "em um ponto de inflexão muito preocupante atualmente".

Enquanto isso, países como Grã-Bretanha, China, Rússia e Estados Unidos estão correndo contra o tempo para desenvolver vacinas contra o coronavírus.

O conselheiro científico-chefe do governo britânico, Patrick Vallance, disse na segunda-feira que é possível que alguma vacina esteja disponível em pequenas quantidades ainda este ano, porém é mais provável que uma vacina esteja disponível no início do próximo ano, embora isso não seja garantido.