Estima-se que a China alcance uma capacidade de produção anual da nova vacina contra o coronavírus em 610 milhões de doses até o final de 2020, e mais de 1 bilhão até 2021, segundo Zheng Zhongwei, diretor do Centro de Desenvolvimento para Ciência a Médica e Tecnologia da Comissão Nacional de Saúde (NHC), durante um anúncio do Escritório de Informação do Conselho de Estado da China na sexta-feira.
Zheng detalhou que os requisitos para a produção da vacina são muito rigorosos. A NHC e os departamentos governamentais relevantes formularam os padrões para a realização de oficinas de produção e organizaram etapas de seleção de especialistas e instituições autorizadas a supervisionar a atribuição das autorizações de produção, segundo o jornal na sexta-feira.
Quanto à administração da vacina, Zheng disse que as campanhas de vacinação seriam realizadas sucessivamente com base em três grupos: as pessoas que apresentam maior risco de exposição ao coronavírus, as mais vulneráveis e, por fim, ao público geral.
Zheng explicou que as pessoas que têm maior risco de exposição ao coronavírus incluem profissionais de saúde e na linha de frente da prevenção epidemiológica, pessoal em instalações portuárias e alfandegárias e trabalhadores em mercados de produtos congelados.
Os idosos, grávidas, crianças e pacientes com doenças crônicas pertencem à segunda categoria dos que são mais vulneráveis à Covid-19, segundo Zheng.
A China fez um grande progresso na pesquisa de uma vacina contra o coronavírus. Zeng Guang, cientista-chefe e supervisor de doutorado do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, disse na sexta-feira que as vacinas chinesas contra a COVID-19 poderão ser capazes de proteger o sistema imunológico dos seres humanos por um período relativamente longo.
De acordo com Wang Junzhi, um especialista da equipe de desenvolvimento de vacinas na China, houve apenas efeitos colaterais mínimos e administráveis.