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OMS planeja vacinas para grupos de 'risco'

Fonte: Diário do Povo Online    23.09.2020 13h16

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na segunda-feira (21) que seu plano COVAX, seu programa global para a distribuição justa de vacinas futuras, garantiria que a prioridade fosse para os que correm mais risco.

Falando na última coletiva de imprensa da OMS na segunda-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou: "O objetivo geral do COVAX Facility é garantir que todos os países tenham acesso às vacinas ao mesmo tempo, e que a prioridade seja dada aos que estão em maior risco, incluindo profissionais de saúde, idosos e outros em maior risco." 

Tedros afirmou que o COVAX Facility ajudará a controlar a pandemia e ressaltou que a corrida por uma vacina é um esforço global e não um concurso que só os ricos podem vencer. 

"O COVAX Facility permite que os governos espalhem a possibilidade do desenvolvimento de vacinas e garantam que suas populações possam ter acesso antecipado a vacinas eficazes", disse Tedros. "Ainda mais importante, o COVAX Facility é o mecanismo que permitirá uma implementação coordenada globalmente para o maior impacto possível. O COVAX Facility ajudará a controlar a pandemia, salvar vidas, acelerar a recuperação econômica e garantir que a corrida por vacinas seja uma colaboração, não uma competição."

Ele acrescentou: "O caminho mais rápido para acabar com a pandemia e acelerar a recuperação econômica global é garantir que algumas pessoas sejam vacinadas em todos os países, não todas as pessoas em apenas alguns países."

O diretor-geral disse que a meta é ter dois bilhões de doses da vacina até o final de 2021.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando para garantir o acesso equitativo às vacinas contra a COVID-19 em todo o mundo, sendo esta a forma mais rápida de pôr fim à pandemia e de acelerar a recuperação econômica global. As vacinas da China poderão ajudar a alcançar esse objetivo no futuro próximo, pois algumas delas foram bem-sucedidas em testes clínicos, disse Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, na segunda-feira.

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