A líder da Região Administrativa Especial de Hong Kong e seus políticos sustentaram na terça-feira (22) que a independência judicial da cidade está intacta e robusta como sempre sob a Lei de Segurança Nacional, e a renúncia de um veterano juiz australiano do tribunal superior da cidade não prejudicará de forma alguma sua independência judicial.
Falando à mídia antes de sua reunião semanal do Conselho Executivo, a Chefe Executiva Carrie Lam Cheng Yuet-ngor explicou que o juiz australiano não citou nenhuma razão específica para renunciar como juiz não permanente do Tribunal de Recurso Final.
"No momento, temos 13 desses juízes eminentes de jurisdições de lei comum, e tenho certeza de que Hong Kong continuará a se beneficiar de seus sábios conselhos e de sua experiência em julgar casos", afirmou ela.
De acordo com a Lei Básica, juízes de outras jurisdições de lei comum são bem-vindos para fazer parte do Tribunal de Recurso Final.
Lam destacou que o sistema político de Hong Kong, a sua ordem constitucional e a sua independência judicial estão livres de qualquer interferência.