Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês criticou nesta terça-feira a decisão da Universidade do Norte do Texas (UNT) de expulsar estudantes chineses, chamando a medida, se confirmada, de outro exemplo da sabotagem dos EUA para o intercâmbio interpessoal entre os dois países.

De acordo com a mídia, a UNT anunciou recentemente que encerrará seu relacionamento com o Conselho de Bolsas da China, exigindo a revogação dos vistos dos estudantes que receberam subsídios do conselho e pedindo-lhes que deixem os Estados Unidos dentro de um mês.

A porta-voz da pasta, Hua Chunying, disse em uma coletiva de imprensa diária que as trocas de humanidades China-EUA, incluindo as de estudantes, têm desempenhado um papel significativo na promoção do desenvolvimento estável dos laços bilaterais desde o estabelecimento das relações diplomáticas há 41 anos.

O número de estudantes chineses nos Estados Unidos representa cerca de um terço do total, contribuindo anualmente com mais de US$ 15 bilhões para o país.

Infelizmente, por algum tempo, certas forças extremas anti-China nos Estados Unidos têm estigmatizado e demonizado os estudantes chineses com uma miríade de mentiras, por motivo de interesses políticos pessoais e da demanda estratégica de suprimir e conter o desenvolvimento da China. Eles até usaram o poder judicial para suprimir maliciosamente os estudantes chineses sob acusações inventadas, disse Hua.

"Sob tais circunstâncias, me pergunto quantos pais chineses ainda estão dispostos a enviar seus filhos para estudar nos Estados Unidos", disse ela.

"Os Estados Unidos foram fundados sobre abertura, abrangência e pluralismo, enquanto o país que vemos hoje está cheio de insularidade, ódio e exclusão", comentou.

A porta-voz instou os Estados Unidos a verem os laços e as trocas interpessoais e culturais com a China de forma objetiva, e a contribuírem mais para a compreensão mútua e o reconhecimento correto uns com os outros entre os dois povos e a cooperação amigável entre os dois lados.

"Se os EUA insistirem em seguir, de forma obstinada, seu próprio caminho, isso acabará finalmente prejudicando os interesses dos próprios EUA", acrescentou Hua.