Português>>China

Beijing refuta sanções contra construção no Mar do Sul da China

Fonte: Diário do Povo Online    28.08.2020 09h06

A Ilha Nandao das Ilhas Xisha Xuande. [Foto / Xinhua]

A China informou na quinta-feira (27) que não há justificativa para os Estados Unidos imporem sanções a empresas chinesas e indivíduos envolvidos na construção em seu próprio país.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, fez a observação em uma coletiva de imprensa diária depois que Washington acrescentou 24 empresas chinesas à sua Lista de Entidades na quarta-feira (26) e impôs restrições de visto a indivíduos chineses por sua participação na construção e no que chamou de "militarização" no Mar do Sul da China.

As atividades de construção legítimas e legais foram realizadas dentro do território soberano da China e não possuem relação com militarização, disse Zhao. Ele acrescentou que a China tomará medidas firmes para salvaguardar os direitos e interesses legítimos de suas empresas e indivíduos.

Zhao expressou oposição ao movimento dos EUA, motivado pela hegemonia e a política de poder, instando Washington a corrigir seus erros e parar de interferir nos assuntos internos da China.

Também na quinta-feira, Zhao informou aos repórteres que a ação de "pirataria" dos EUA para suprimir empresas não americanas sob o pretexto da segurança nacional já prejudicou os interesses de consumidores e empresas de vários países, incluindo os EUA. Ele acrescentou que a medida está fadada a sofrer oposição e resistência da comunidade internacional.

"Percebi que muitos chineses afirmam que se os EUA proibirem o WeChat, eles irão se desfazer de seus iPhones", disse Zhao.

Em uma pesquisa divulgada na quarta-feira pela Câmara de Comércio Americana em Shanghai, 88% dos entrevistados esperam um impacto negativo nas operações se o WeChat não puder ser usado para comunicação, com mais de um terço esperando uma perda de receita global.

A prática de assédio econômico dos EUA vai contra os princípios da economia de mercado e da concorrência leal que os EUA sempre afirmaram apoiar, atropela as regras internacionais e prejudica a cooperação para inovação tecnológica entre os países na era da globalização, enfatizou Zhao.

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar: