A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam Yuet-ngor, repudiou a “queixa infundada” sobre o teste universal de ácido nucleico para a Covid-19 realizado na cidade depois de submeter-se ao teste pessoalmente na manhã de terça-feira (1), o qual ela descreveu como “seguro, simples, conveniente e rápido”.
Cerca de 10 mil residentes de Hong Kong participaram do teste, que é gratuito, incluindo alguns funcionários de alto escalão, afirmou Lam durante uma coletiva de imprensa, na terça-feira, duas horas após a iniciação do programa que durará duas semanas.
No encontro com os repórteres antes de sua reunião semanal do Conselho Executivo, Lam agradeceu cerca de 6.000 profissionais médicos e 4.000 funcionários públicos que estão ajudando nos testes.
Ela enfatizou o apoio do governo à Autoridade Hospitalar (HA, na sigla inglesa) que opera os hospitais públicos da cidade e, em uma mensagem à HA Employees Alliance, pediu para o grupo considerar a razão do programa. A Aliança pediu um boicote aos testes, alegando que sua realização é "inútil".
Um porta-voz da HA afirmou na segunda-feira que a autoridade encorajou sua equipe a participar do programa, já que os testes comunitários em grande escala também ajudarão a reduzir os riscos de infecção hospitalar.
Hong Kong relatou nove novos casos de Covid-19 na segunda-feira, a segunda ocorrência de uma contagem diária de um dígito desde 5 de julho, quando a cidade viu uma terceira onda de infecções.
Lam disse que esses "números duramente ganhados" custaram as atividades normais de negócios e sociais. Ela pediu aos residentes que se registrassem para o teste, para que a terceira onda pudesse ser combatida mais cedo.
A partir das 8h de terça-feira, 593 mil residentes de Hong Kong haviam se inscrito para o teste universal, de acordo com estimativas oficiais.