Os comentários do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, sobre a China e o Partido Comunista da China (PCCh) não passam de mentiras absurdas impulsionadas pela mentalidade de guerra fria e jogo de soma zero, disse na terça-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Durante sua viagem a Israel, Pompeo mencionou o chamado "desafio que o PCCh apresenta ao mundo inteiro". Em resposta, Zhao disse que, por certo tempo, o político americano caluniou e difamou a China por preconceito ideológico e interesses próprios.
"Mas a China nunca permitirá que ele confunda as pessoas", disse Zhao em uma coletiva de imprensa.
Ele disse que a mídia chinesa tinha divulgado um artigo de verificação de fatos, no qual uma compilação de fatos abundantes provou que os comentários de Pompeo sobre a China são mentiras que deturpam a história e a realidade.
Só porque a China adere ao caminho da independência e desenvolvimento pacífico e não segue o caminho "traçado pelos Estados Unidos", certos políticos americanos consideram o PCCh e o governo chinês como "infiéis" e tentam lançar cruzadas ideológicas, disse Zhao.
"Essas pessoas devem ser lembradas do fato de que a liderança do PCCh é a escolha da história e do povo. Ninguém pode fechar os olhos ao fato de que o PCCh é apoiado pelo povo chinês, e qualquer tentativa de mudar ou conter a China está fadada ao fracasso", disse o porta-voz.
Ele observou que a "ameaça da China" havia se tornado um mantra para certos políticos dos Estados Unidos. No entanto, o Estatuto do PCCh e a Constituição da República Popular da China deixaram claro que a China segue um caminho de desenvolvimento pacífico e se opõe à hegemonia.
Em contraste, os Estados Unidos nunca fizeram tal anúncio de política, disse ele, acrescentando que nenhuma das atuais polêmicas questões regionais e globais foi causada pela China.
"Essas pessoas devem reconhecer e aceitar a realidade de que, para a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, a China é uma força positiva e uma oportunidade para a paz e prosperidade globais, ao invés de um fator negativo ou uma ameaça", acrescentou.