Chefe da ONU pede fim do ódio e discriminação

Fonte: Xinhua    25.08.2020 16h45

Em uma mensagem publicada no Dia Internacional em Comemoração às Vítimas de Violência Baseada na Crença Religiosa, comemorado no dia 22 de agosto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu no sábado à comunidade internacional para envidar esforços para acabar com o ódio e a discriminação.

Ao alertar sobre um aumento do racismo desde a disseminação de COVID-19 pelo mundo, o chefe da ONU observou que a pandemia foi acompanhada por "uma onda de estigma e discurso racista que difama as comunidades, espalhando estereótipos vis e atribuindo culpas".

O secretário-geral listou alguns dos exemplos perturbadores de discriminação contra minorias religiosas, como ataques a pessoas e locais religiosos e crimes de ódio e atrocidade cometidos contra populações por causa de sua religião ou crença.

Para combater esta discriminação, Guterres apelou a mais ações para abordar as causas profundas da intolerância e da discriminação, promovendo a inclusão e o respeito pela diversidade, bem como para que os autores de crimes desta natureza sejam responsabilizados.

“O direito à liberdade de religião ou crença está firmemente enraizado na legislação internacional dos direitos humanos”, disse o secretário-geral, “e é o pilar para sociedades inclusivas, prósperas e pacíficas”.

Este dia internacional foi criado por uma resolução da ONU adotada em maio de 2019, em resposta ao aumento da intolerância e da violência baseada na religião ou crença contra indivíduos, que muitas vezes são de natureza criminosa. Lançando sua estratégia sobre discurso de ódio em junho de 2019, Guterres disse que "uma onda de xenofobia, racismo e intolerância, misoginia violenta, anti-semitismo e ódio anti-muçulmano" estão sendo vistos em todo o mundo e observou que, em alguns lugares, comunidades cristãs também estavam sendo sistematicamente atacadas.

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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