Dissociar cooperação existente entre os países está fadado ao efeito bumerangue, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    25.08.2020 16h32

Qualquer tentativa por determinado país de dissociar a cooperação existente com outros países vai contra a lei de mercado da economia e as expectativas das empresas, e está condenada a se voltar contra ele mesmo como no efeito bumerangue, disse na segunda-feira Wang Yi, conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês.

Wang fez a observação ao se reunir com a imprensa após conversações com o ministro húngaro das Relações Exteriores e do Comércio, Peter Szijjarto em Beihai, na Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi.

Em resposta às sanções dos Estados Unidos contra as empresas chinesas e a retórica de "dissociação completa" com a China, Wang disse que a alegada "dissociação" não é viável nem razoável, e dedicar-se à manipulação política só ignorará suas próprias necessidades de desenvolvimento e prejudicará o bem-estar de seu povo. "Está condenado ao fracasso."

"Para proteger e fortalecer o bem-estar dos dois povos, devemos complementar as vantagens um do outro em vez de nos dissociar, integrar em vez de isolar, e buscar cooperação ganha-ganha em vez de conflitos e confrontações", disse Wang.

Ao indicar que tanto a China como a Europa são economias abertas, Wang disse que como apoiadoras da globalização e do sistema de comércio multilateral, nenhuma delas deve permitir a alegada "dissociação" para interferir a operação normal das cadeias globais industriais e de fornecimento, ou permitir o bullying unilateral a sabotar os intercâmbios econômicos internacionais normais.

"Qualquer tentativa para 'dissociar' da China é 'dissociar' do maior mercado do mundo no futuro, das maiores oportunidades para seu próprio desenvolvimento, e da tendência irreversível dos tempos", disse Wang.

Ao indicar que Szijjarto é o primeiro chanceler dos países da União Europeia a visitar a China desde o surto da COVID-19, Wang disse, ao conversar com seu homólogo, que à frente do crescimento do bullying unilateral, a China e a União Europeia devem estar de lado um do outro de forma mais firme para o multilateralismo, completar as negociações sobre os acordos de investimento bilaterais dentro de um ano, e tornar das relações China-UE mais estáveis e maduras na "era pós-epidêmica".

Ao elogiar o controle bem-sucedido da epidemia da China em um curto período, Szijjarto disse que a Hungria se opõe à interferência nos assuntos internos da China, e está disposta a aprofundar a cooperação com a China enquanto apoiar plenamente a cooperação multilateral.

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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