Hong Kong estará junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as chamadas sanções dos Estados Unidos, declarou a chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) da China, Carrie Lam, nesta terça-feira.

Hong Kong é um membro independente da OMC e as medidas dos EUA violam as regras e os regulamentos do organismo internacional, enfatizou Lam em uma coletiva de imprensa antes da reunião do Conselho Executivo, descrevendo as sanções como "totalmente injustificadas".

Apesar das tais sanções, Hong Kong continuará introduzindo seus pontos fortes, especialmente os da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e nos serviços financeiros, para as empresas dos Estados Unidos interessadas em estabelecer seus negócios em Hong Kong, acrescentou.

Lam também rejeitou a alegação de que a lei de segurança nacional de Hong Kong é uma "armamentização" e enfatizou que a lei é necessária para salvaguardar a segurança nacional e a dos moradores de Hong Kong.

Em vez disso, os sistemas financeiros foram instrumentalizados como arma por alguns países para impor sanções contra Hong Kong, assim como algumas plataformas de mídia social também foram utilizadas para revelar informações pessoais e sensíveis dos residentes de Hong Kong como forma de chantagem virtual, revelou Lam.

Ela condenou alguns países por seus padrões duplos com relação ao adiamento das eleições do Conselho Legislativo de Hong Kong.