Secessionistas como Lai que cooperam com forças externas têm de ser severamente punidos: gabinete dos assuntos de Hong Kong e Macau

Fonte: Diário do Povo Online    11.08.2020 09h01

O Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado da China expressou na segunda-feira o seu apoio firme à detenção de Jimmy Lai e de outros secessionistas, dizendo que aqueles que colaboram com forças externas e põem em causa a segurança nacional têm de ser severamente punidos de acordo com a lei.

Alguns motineiros anti-China há muito são aliados das forças externas e atuam como agentes políticos nos assuntos de Hong Kong, levando a cabo secessão, subversão, infiltração e atividades de sabotagem contra a China. Durante o movimento da lei anti-extradição, estes indivíduos visitaram frequentemente outros países para angariar apoios para a passagem de leis relacionadas com Hong Kong, incluindo sanções americanas contra a China, e se encontraram com oficiais do consulado americano em Hong Kong para “acordos suspeitos”, segundo o porta-voz do gabinete.

Os EUA interferem arbitrariamente nos assuntos de Hong Kong, precisamente porque alimentaram estes agentes políticos, afirmou o porta-voz.

Estes conluios ameaçam seriamente a segurança nacional, comprometem a prosperidade e estabilidade de Hong Kong e ferem os interesses fundamentais e o bem estar dos residentes de Hong Kong. São um flagelo que põe em causa a estabilidade e o desenvolvimento de longo prazo do princípio “um país, dois sistemas”.

Hong Kong não irá restaurar a paz se o flagelo não for erradicado. Lai foi apenas um dos representantes que planejou, organizou e lançou uma série de protestos ilegais e rumores com o jornal que fundou para instigar e apoiar a violência, e patrocinou forças secessionistas, segundo o porta-voz, acrescentando que a punição de pessoas como Lai é algo requerido por lei. A justiça pode chegar tarde mas não estará ausente.

Hong Kong é uma sociedade diversa e os residentes de Hong Kong desfrutam de direitos democráticos e liberdades sem precedentes sob o princípio “um país, dois sistemas”. Mas o princípio tem limites, sendo que o estado de direito não poderá ser posto em causa.

As pessoas que ponham em causa o princípio e levem a cabo atividades que afetem a segurança nacional têm de ser perentoriamente punidas pela lei de segurança nacional de Hong Kong, entre outras leis da RAEHK, lê-se no comunicado.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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