“A China é minha casa, vou combater o coronavírus junto com as crianças”

Fonte: CRI Português    30.07.2020 09h00

Estávamos na África do Sul com nossos familiares durante o feriado do Festival da Primavera. Quando quisemos voltar a trabalhar, a epidemia havia eclodido na China”, relata Michelle Naidoo. Em 28 de fevereiro de 2020, ela decidiu regressar ao então epicentro da pandemia, a China, já que acreditava que o momento era crucial para ela e suas crianças.

Michelle tem uma escola internacional em Changsha, na província de Hunan, a Academia WES, e as crianças tem um lugar especial em seu coração. Ela e seu marido começaram a trabalhar na instituição há quatro anos. Com mais de dez anos de experiência no setor de ensino e gerência na sua terra natal, o casal destacou-se entre os colegas.

Após a cansativa viagem da África do Sul para Changsha, Michelle teve que passar pela severa inspeção de saúde e ficar em quarentena por 14 dias em um hotel. Ao chegar à cidade, ela sentia uma grande segurança e contou as novidades da China a seus familiares, tranquilizando-os.

Durante a epidemia, Michelle liderou uma campanha de doações entre seus colegas da escola, recolhendo 35 mil yuans para comprar materiais de prevenção para os moradores de Hubei, província com situação mais grave naquele momento. Alguns meses depois, a epidemia na China foi controlada. Michelle preparou-se para retomar o funcionamento da escola, e incorporou os conhecimentos de prevenção e controle da epidemia na escola.

“Realmente, tive a chance de deixar a China, mas aqui também é minha casa”, afirmou. Para Michelle, o motivo mais importante de permanecer na China era estar junto com as crianças naquele momento difícil.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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