China insta UE a parar de interferir em assuntos de Hong Kong

Fonte: Xinhua    30.07.2020 08h30

A União Europeia (UE) deve respeitar a posição e as ações da China em salvaguardar a segurança nacional e parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China, declarou nesta quarta-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Ele fez as observações ao comentar uma reportagem sobre a UE ter anunciado uma série de medidas na terça-feira contra a legislação de segurança nacional em Hong Kong da China, incluindo restrições à exportação de tecnologias e equipamentos importantes para Hong Kong.

O porta-voz ressaltou que Hong Kong é uma região administrativa especial da China, e que os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China, nos quais nenhum país ou organização estrangeira tem o direito de interferir.

As medidas relevantes adotadas pela UE violaram o princípio básico das relações internacionais de não interferência nos assuntos internos de outros países. A China se opõe firmemente a isso e apresentou uma queixa oficial à UE, segundo ele.

Wang destacou que a formulação e implementação da lei sobre a salvaguarda da segurança nacional na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) foi criada para compensar as brechas legais de longo prazo em salvaguardar a segurança nacional em Hong Kong. Seu objetivo é melhorar o Estado de direito em Hong Kong, garantir a implementação constante e sustentável de "um país, dois sistemas" no caminho do Estado de direito.

"É totalmente coerente com as disposições relevantes da Constituição chinesa e da Lei Básica da RAEHK, e é conducente não somente à estabilidade e prosperidade de Hong Kong a longo prazo, mas também à salvaguarda dos legítimos direitos e interesses de todas as empresas e pessoal estrangeiro em Hong Kong".

Ele disse que, como a UE alega ter interesses e preocupações em relação à Hong Kong e deseja ver sua prosperidade e estabilidade, deveria trabalhar nesta direção com ações práticas, em vez de introduzir unilateralmente as chamadas contramedidas para prejudicar a prosperidade e estabilidade de Hong Kong.

"Instamos a Europa a respeitar seriamente a posição e as ações da China sobre as questões de segurança nacional em Hong Kong, parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China de qualquer maneira, contribuir mais para apoiar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong e concentrar-se na manutenção do desenvolvimento saudável das relações China-UE", acrescentou o porta-voz.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos