China pede que EUA parem de prejudicar as relações bilaterais

Fonte: Xinhua    30.07.2020 13h32

Beijing, 30 jul (Xinhua) -- A China pediu na quarta-feira às pessoas como o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que parem imediatamente as palavras e ações que prejudicam os interesses chineses e as relações China-EUA.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, fez o comentário em uma coletiva de imprensa ao comentar o discurso de Pompeo na Biblioteca Presidencial Richard Nixon na semana passada.

Segundo a reportagem, no seu discurso, Pompeo disse que o antigo paradigma de engajamento cego com a China já falhou, e esse tipo de engajamento não trouxe o tipo de mudança dentro da China que os EUA esperavam introduzir.

Pompeo e alguns outros políticos dos EUA vêm propagando o chamado "fracasso de engajamento dos EUA com a China" e "tentativa fracassada dos EUA de introduzir mudança dentro da China". A China deixou clara sua posição, disse Wang.

A reclamação do "fracasso de engajamento dos EUA com a China" desrespeita a história e os fatos, declarou Wang, acrescentando que, durante cerca de cinco décadas passadas, desde que a China e os EUA retomaram o intercâmbio e estabeleceram relações diplomáticas, os dois lados têm expandido e aprofundado os intercâmbios e cooperações em todos os domínios, o que beneficiou significativamente os povos dos dois lados.

De acordo com as estatísticas, as relações econômicas e comerciais China-EUA apoiaram 2,6 milhões de empregos norte-americanos, e mais de 72.5 mil companhias dos EUA que têm investimento e negócios na China. Em fóruns multilaterais, a cooperação China-EUA beneficiou os dois países e todo o mundo, do tratamento de pontos de conflito regionais até abordagem de assuntos globais, tais com antiterrorismo e não-proliferação de armas.

A "tentativa dos EUA de introduzir mudanças dentro da China" está fadada ao fracasso, destacou Wang, acrescentando que o caminho que um país toma deve ser determinado pelo seu próprio povo, com base na sua tradição cultural e herança histórica, e nenhuma força tem o direito de negar a escolha dos outros países.

Em um mundo cheio de diversidade, a China e os EUA, apesar dos seus diferentes sistemas sociais, podem coexistir pacificamente por todos os meios, disse Wang.

Impulsionado pelas necessidades políticas, Pompeo e outros estão negando as políticas dos governos anteriores dos EUA para a China e o progresso alcançado nas relações com o país asiático, tentando criar o confronto ideológico, disse ele.

Isso provou ser impopular até mesmo nos EUA, disse Wang, acrescentando que, nos últimos dias, muitos ex-políticos, acadêmicos e meios de comunicação questionaram e criticaram as observações de Pompeo, apontando suas concepções errôneas sobre a China, as relações China-EUA e os objetivos da política dos EUA para a China.

"Esse fato se explica por si próprio suficientemente", disse ele.

Wang disse que as relações China-EUA têm a ver com o bem-estar dos dois povos e a paz e estabilidade do mundo.

"Nós pedimos às pessoas como Pompeo que renunciem à mentalidade obsoleta da Guerra Fria e aos viés ideológicos, olhem para a China e as relações China-EUA corretamente, e parem imediatamente as palavras e atos que prejudicam os interesses chineses e as relações bilaterais, a fim de criar condições para levar esse relacionamento de volta ao trilho", disse Wang.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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