Zhong Sheng
No dia 23 de julho, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, proferiu um discurso na Biblioteca e Museu Presidencial Richard Nixon, onde recorreu às mentiras de sempre, aludindo freneticamente a uma suposta “ameaça da China”, distorcendo as relações sino-americanas. Trata-se de uma nova ronda de ataques e difamação contra a China por alguns políticos americanos no último mês. Os comentários de Pompeo ignoram os fatos, invertem os conceitos de certo e errado, revelam preconceito ideológico e uma mentalidade da Guerra Fria, constituindo uma “miscelância” de mentiras de motivação política criada recentemente pelas autoridades americanas de alto escalão.
Seguindo a retórica de Robert C. O'Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, e Christopher A. Wray, diretor do FBI, Pompeo fez tal discurso, rotulando-o de “Resumo da Política para a China” na Biblioteca Presidencial de Richard Nixon.
No entanto, a história não pode ser distorcida. O Comunicado de Shanghai, emitido pelos dois países durante a visita do ex-presidente Nixon à China em 1972, aponta que a China e os EUA, cujos sistemas sociais e políticas externas diferem fundamentalmente, devem tratar as relações bilaterais com base no princípio do respeito pela soberania nacional, integridade territorial, igualdade e benefício recíproco.
No decorrer de mais de 40 anos, sob os esforços de ambas as partes, as relações sino-americanas alcançaram um desenvolvimento histórico, beneficiando os povos dos dois países e o resto do mundo. Porém, Pompeo escolheu desrespeitar a história e se recusa enfrentar a realidade. Ele alega que o desenvolvimento das relações com a China visa “mudar a China” alegando que a China “roubou os EUA”. Aos olhos dos chineses, “o pior secretário de Estado na história” dos EUA “não conseguiu qualquer conquista na diplomacia” e não tem escrúpulos.
A liderança pelo PCCh, sustentada pelo socialismo com características chinesas,foi escolhida pela história e pelo povo. O PCCh representa e salvaguarda desde sempre os interesses do povo chinês, sendo apoiado pelo 1,4 bilhão da população chinesa. Nenhum país, indivíduo ou força tem o direito de negar a rota escolhida pelos chineses ou impedir a China de continuar avançando no caminho do socialismo com características chinesas.
Relativamente à conspiração de alguns políticos americanos, Richard Haas, presidente do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, destacou: “Se o chefe da diplomacia dos EUA procurar o confronto, o seu objetivo é garantir o fracasso diplomático".
Quanto mais cruelmente os políticos americanos atacam e difamam a China, mais expõem sua própria duplicidade. Quando o número de casos confirmados de Covid-19 ultrapassou os 4 milhões, eles atribuíram as culpas a outros países e fizeram todos os possíveis para obstruir a cooperação internacional e entrar em conflito com a ordem internacional. Eles dizem que “se o mundo livre não mudar a China, a China mudará o mundo”, mas a comunidade internacional entende que a China está comprometida em construir um novo tipo de relações internacionais e em construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. A China é um construtor da paz mundial, contribuinte do desenvolvimento global, e garante da ordem internacional. A China não irá ceder a nenhum ato de hegemonia, mas antes defenderá o espírito do respeito mútuo, justiça e cooperação de benefício recíproco.
É hora de relembrar o alerta do ex-secretário de Estado americano, Dr. Henry Kissinger – se alguém achar que a China pode ser contida, estará a “arriscar o destino do seu país”, pois tal “é um sonho”. Pompeo e seus colegas desenterraram os clichés da Guerra Fria e das calúnias, tentando reunir a chamada aliança “contra a China”, contrariando a tendência da paz, desenvolvimento e cooperação, bem como os desejos da maioria dos países. Essa investida é perigosa e está fadada ao fracasso.