Por Ye Xiaonan e Zhu Jingxia, Diário do Povo (Edição ultramarina)
Um avião partiu da China recentemente para uma viagem de cerca de 51 horas, através de mais de 17,000km, até aterrar em Lima, a capital do Peru. A comitiva chinesa, liderada por Xie Feng, vice diretor-geral do grupo China Yangtze Power, chegou finalmente ao seu destino.
Tudo começou com acordo de participação de capital. No dia 24 de abril deste ano, a China Yangtze Power finalizou a aquisição de títulos da Luz Del Sur (LDS).
A LDS é a maior empresa energética do Peru, estando presente essencialmente na capital. A conclusão do projeto da LDS irá ajudar a incrementar a confiança de mercado para responder aos desafios advindos da epidemia da Covid-19. O progresso tecnológico tem sido uma das imagens de marca das relações amistosas entre a China e o Peru.
Porém, na prevenção e controle da epidemia, como pode a China Yangtze Power assumir a LDS? Como deve a China Yangtze Power assumir a responsabilidade social das empresas chinesas, difundindo a experiência acumulada da China na luta contra a epidemia no país onde opera?
Tudo isto se baseia na campanha de internacionalização promovida pela China.
Xie Feng liderou a equipe do projeto para obter a aprovação da entrada no território peruano e as passagens através de uma negociação com a companhia aérea.
Neste voo seguiu também um grupo de passageiros especiais: uma equipe de médicos especialistas para o combate à epidemia de Covid-19 e respetivos suprimentos. Xie Feng assegurou que seguiram o máximo de suprimentos possível, reduzindo os bens pessoais dos restantes passageiros.
O líder da equipe chinesa tratou de estabelecer as prioridades após a chegada: “produção e operação, controle da epidemia”.
Após se inteirar, juntamente com sua equipa, do modelo de negócios vigente,do plano de negócios, situação financeira e plano de auditoria da LDS foram lançadas as bases para a fusão.