Comentário: capacidade e determinação do Governo Central de lidar com a questão de Hong Kong não podem ser subestimadas

Fonte: Diário do Povo Online    23.05.2020 15h09

Por Zhang Qingbo

Um projeto de decisão sobre o estabelecimento e a melhora do sistema legal e dos mecanismos de aplicação da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) para salvaguardar a segurança nacional foi submetido nesta sexta-feira (22) ao órgão legislativo nacional para deliberação.

Wang Chen, vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), explicou o projeto de decisão à terceira sessão da 13ª APN, que está sendo realizada entre os dias 22 e 28 de maio em Beijing, capital da China.

Desde o retorno de Hong Kong à China há 23 anos, a prática da política "um país, dois sistemas" alcançou um sucesso sem precedentes em Hong Kong, mas também enfrenta novos riscos e desafios. Em 2019, Hong Kong registrou uma série de tumultos por causa da revisão da lei de extradição. As forças anti-China em Hong Kong desafiaram seriamente a linha de fundo do princípio “um país, dois sistemas”, prejudicando o estado de direito e ameaçando a soberania, a segurança e o interesse de desenvolvimento do país.

Opor-se à violência, salvaguardar o estado de direito e garantir o bem-estar de Hong Kong se tornam um consenso do todo o povo chinês, incluindo os residentes de Hong Kong, o que é o contexto e lógica interna de tal legislação pela APN.

A decisão não irá afetar os direitos e liberdade desfrutadas pelos residentes de Hong Kong de acordo com a lei. Quem teme são as forças anti-China tanto em Hong Kong como no estrangeiro. Por ter medo, elas já ameaçaram voltar a paralisar o trânsito e trazer desordem à Hong Kong, o que mostra que a legislação do projeto pela APN é urgente e crucial. As forças caóticas de Hong Kong e as forças externas anti-China devem entender que as conspirações realizadas no passado não tiveram e não terão resultados.

A segurança nacional é base da política “um país, dois sistemas”; a estabilidade é o fundamento da prosperidade de Hong Kong; e a expulsão das forças de “independência de Hong Kong” e das forças externas anti-China é a precondição da paz de Hong Kong. O estabelecimento e a melhoria do sistema legal e dos mecanismos de aplicação da RAEHK para salvaguardar a segurança nacional estabelecerão uma base institucional sólida para o crescimento estável e duradouro da política "um país, dois sistemas".

É concebível prever que as forças caóticas anti-China de Hong Kong voltem a se empenhar em boatos e em táticas de difamação, calúnias, conversas alarmistas, e tentem enganar a opinião internacional, recorrendo às forças externas para resgatá-las. Também podemos imaginar que algumas forças estrangeiras irão intervir nos assuntos de Hong Kong e unir forças com os membros anti-China de Hong Kong, para fornecer apoio e se aproveitar de Hong Kong para levar a cabo as atividades a ameaçar a segurança do país.

No entanto, deve-se ressaltar que a segurança nacional é o pré-requisito básico para o desenvolvimento do país. Olhando para o mundo, nenhum Estado pode permitir atividades que ponham em risco a segurança nacional, como a separação do país, em seu próprio território. É razoável e legítimo que a APN, na qualidade do órgão de supremo poder do país, tome medidas para fechar as brechas na segurança nacional. Ao mesmo tempo, deve-se destacar que, para tomar uma decisão tão importante, a APN deve ter uma consideração abrangente e preparação adequada.

É necessário dizer a qualquer força caótica anti-China de Hong Kong que nunca subestime a capacidade e determinação do governo chinês de tratar questões referentes a Hong Kong. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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