Rio de Janeiro, 3 mai (Xinhua) -- O número de pacientes infectados com o novo coronavírus no Brasil ultrapassou a marca de 100 mil, enquanto a cifra de mortos passou de 7.000, segundo os dados oficiais divulgados este domingo pelo Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, foram confirmados 4.588 novos casos e 275 novos óbitos, o que elevou o total de pessoas com a doença para 101.147 e a quantidade de mortos para 7.025, com uma taxa de letalidade de 6,9%.
Epicentro da epidemia no Brasil, o estado de São Paulo, o mais populoso e rico do país, tem oficialmente 31.772 casos, com 2.627 mortes.
O segundo estado mais afetado é o Rio de Janeiro, onde foram contabilizadas hoje 1.019 mortes e 11.139 casos positivos da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, 51.131 pacientes estão em acompanhamento e 42.991 (42,5% dos infectados) já se recuperaram. Há ainda 1.364 óbitos em investigação.
Em função dos dados que indicam uma aceleração da epidemia, 18 estados e o Distrito Federal anunciaram nesta semana a ampliação do isolamento social no mês de maio com o objetivo de conter o avanço da Covid-19.
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Piauí e Sergipe estenderam as restrições de acesso a escolas, comércio e outros locais públicos.
Além dos 17 acima, a Região Metropolitana de São Luís, no Maranhão, se tornou o primeiro local do Brasil a adotar o "lockdown" (bloqueio total) a partir da próxima terça-feira, com 10 dias de duração.
Apenas os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins ainda não divulgaram se prorrogarão ou flexibilizarão as quarentenas decretadas.