Perante a súbita chegada da crise do novo coronavírus, países de todo o mundo têm adotado uma série de medidas de controle para conter o avanço da epidemia. A China adotou as medidas mais abrangentes e rigorosas, tendo atingido avanços importantes.

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, abordou em um recente comunicado a situação dos cidadãos africanos residentes em Guangdong, em meio à atual situação de vigilância para casos importados e propagação do vírus em território doméstico, juntamente com a pressão acrescida que tais circunstâncias colocam sobre as autoridades.

Seguem-se abaixo as palavras de Zhao.

A China e África são bons amigos, parceiros e irmãos. A amizade entre a China e o continente africano tem vindo a ser forjada ao longo das últimas décadas, no processo da luta pela independência nacional, desenvolvimento econômico e melhoria do nível de vida das populações. Depois do início do surto de Ébola em três países do oeste africano, em 2014, o governo chinês tomou a dianteira na luta, lado a lado com os países africanos afetados.

Depois de ter despoletado o surto do novo coronavírus, a China e África uniram-se uma vez mais para superar as dificuldades, reafirmando a amizade sino-africana. Durante o momento crítico da luta do povo chinês contra a epidemia, os países africanos deram uma vez mais seu apoio sólido. A China tem em mente e tenta por todos os meios oferecer apoio e proteção a todos os cidadãos africanos na China, especialmente estudantes internacionais.

Sob a situação epidemiológica cada vez mais séria em África, a China agiu ativamente - do governo ao setor privado. Várias formas de assistência de emergência foram concedidas a África, através de vários materiais enviados ao continente. Estes suprimentos representam a profunda amizade do povo chinês para com os irmãos e irmãs africanos. Tal tradição de apoio mútuo foi amplamente elogiada pelos países locais e pela União Africana.

Mesmo durante o momento delicado da luta contra a epidemia em solo doméstico, a China conseguiu fornecer kits de teste, máscaras, roupas protetoras e viseiras, termómetros, luvas médicas, ventiladores, entre outros. A China continuará a fazê-lo, à medida que tenha condições para tal.

Ao longo desta luta contra o novo coronavírus, o governo chinês sempre atribuiu grande importância à proteção de vidas, saúde e segurança dos cidadãos estrangeiros residentes na China. A China trata os estrangeiros em pé de igualdade, opondo-se a quaisquer práticas discriminatórias. Desde o início, a província de Guangdong atribuiu grande importância ao tratamento de casos confirmados em estrangeiros, incluindo africanos, visando a preservação da vida e da segurança de todos.

Em resposta às preocupações de alguns amigos africanos, a província de Guangdong irá rapidamente investigar e melhorar os seus métodos de trabalho, incluindo a implementação de vários serviços de gestão de saúde pública, com base no princípio de não-descriminação, designando hotéis especiais para estrangeiros que precisem de ser submetidos a observação médica. Será criado um mecanismo de comunicação com os consulados estrangeiros em Guangzhou com base na oposição ao racismo e a discursos discriminatórios.

A amizade sino-africana tem raízes profundas e é inquebrável. Os amigos africanos serão tratados com justiça e amizade na China. O Ministério das Relações Exteriores continuará a trabalhar de perto com as autoridades cantonesas, e responderá ativamente às preocupações legítimas do lado africano.

Os vírus não conhecem barreiras nacionais, sendo um desafio comum enfrentado por toda a humanidade. Apenas agindo em colaboração será possível à comunidade internacional alcançar a vitória. Estamos disponíveis a trabalhar em conjunto com os amigos africanos para nos apoiarmos, reforçar a cooperação e vencermos juntos este vírus que ameaça a humanidade.