Opinião: é fundamental apoiar as organizações internacionais no cumprimento das suas funções

Fonte: Diário do Povo Online    08.04.2020 12h22

He Yin

“A China apoia a Organização Mundial de Saúde no desempenho de um papel de liderança, formulação de medidas científicas de controle e prevenção, e tentativa de conter a propagação transfronteiriça da epidemia”. Estas foram as palavras do presidente Xi Jinping durante uma recente cúpula dos líderes do G20 para debater a pandemia do novo coronavírus. O mundo testemunhou o papel da China durante um momento crítico no apoio global à contenção da epidemia.

O lado chinês recomenda que o G20: dependa da OMS para reforçar a partilha de informações sobre o vírus; promova de diretrizes para controlar a evolução da epidemia, desempenhe a sua função de comunicação e coordenação; reforce o diálogo e os intercâmbios e recomende que a segurança pública global tenha o devido reconhecimento em encontros de alto nível. Estas propostas que enfatizam a cooperação multilateral podem refletir um elevado reflexo na coordenação internacional para combater a atual situação de pandemia.

A humanidade é uma comunidade de destino comum. No confronto com o vírus, apenas quando a humanidade atingir uma vitória completa, poderão as vidas e a saúde de todos ser asseguradas. Sempre que ocorre uma emergência de saúde pública, a resposta é inseparável da coordenação internacional. Em particular, as organizações internacionais devem desempenhar a sua função.

A OMS é a agência especializada das Nações Unidas responsável pelos assuntos de saúde. Tem uma importante missão na deteção precoce e em avisar atempadamente sobre a existência de doenças infeciosas, bem como na coordenação, prevenção e controlo destas, partilha de diagnósticos, métodos de tratamento e garantia de assistência internacional.

O mecanismo de emergência de saúde desempenhou um papel importante. De momento, a OMS está fazendo o seu melhor para coordenar a resposta da comunidade internacional contra o coronavírus, através do lançamento de múltiplos laboratórios, estabelecimento de uma rede de testes, mobilização de forças internacionais, aceleração da investigação científica e inovação, juntamente com o trabalho com as Nações Unidas e parceiros relevantes no lançamento de fundos de solidariedade na resposta ao novo coronavírus, lançamento do “guia básico de serviços de saúde”, etc.

A participação ativa na governança de saúde global e o contributo para a segurança pública mundial consistem em responsabilidades e deveres do interesse de toda a humanidade. O consenso atingido pelos líderes do G20 na resposta ao novo coronavírus compreende as expectativas de todo o planeta, sendo que todas as partes estão comprometidas em trabalhar com as organizações internacionais relevantes, incluindo a OMS, para empreender todas as ações necessárias, incluindo a necessidade de financiamento do “Plano de Preparação e Resposta Estratégica para o Novo Coronavírus”.

No campo da governança de saúde global, a China sempre advogou e praticou o multilateralismo, tendo apoiado ativamente o papel das organizações internacionais. Depois do surto do novo coronavírus, a China tem vindo a trabalhar de perto com a Organização Mundial de Saúde. Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da OMS, disse em um comunicado: “A velocidade com que a China descobriu a epidemia, isolou o vírus, sequenciou o genoma e o partilhou com a OMS é incrível e não pode ser descrita por palavras”. A China é um forte apoiante do trabalho da OMS na organização e envio de especialistas a Wuhan, partilha de experiências e assistência material. A China doou $20 milhões à OMS para apoiar a luta internacional contra a epidemia, o que reflete o “espírito de solidariedade global e assistência mútua”.

Para superar esta epidemia que já se espalhou por todo o mundo, uma forte sinergia deve ser assegurada. “Enfrentando o maior teste desde o estabelecimento das Nações Unidas, a comunidade internacional tem de garantir uma resposta mais forte e eficiente. Apenas em união, pondo de parte jogos políticos, e reconhecendo as dificuldades, poderemos superar esta crise juntos”, afirmou António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas. O teste que a ONU enfrenta é um teste à comunidade internacional. Apenas pela via da solidariedade e cooperação, poderá a humanidade salvaguardar a segurança e a vida.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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