O espírito humanitário internacional deve ser valorizado

Fonte: Diário do Povo Online    07.04.2020 17h48

He Yin 

“A China defende o conceito de comunidade de destino compartilhado para a humanidade e está disponível para coordenar, juntamente com outros países, práticas de controlo e prevenção, levar a cabo a investigação conjunta para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas, e oferecer assistência, dentro de sua capacidade, aos países afetados pela epidemia”. O presidente Xi Jinping participou na recente cúpula especial do G20 para o combate ao novo coronavírus. Durante o evento, as declarações do líder chinês chamaram a atenção do mundo para as ações responsáveis promovidas pela China, baseadas na cooperação com outros países, no espírito humanitário e pelo respeito ao indivíduo e à vida.

O novo coronavírus vitimou já um elevado número de pessoas, sendo que esta é uma luta que se trava contra o vírus e que, simultaneamente, depende da união entre os povos. Esta é uma altura em que é particularmente necessário promover um espírito humanitário. É preciso valorizar a vida e não poupar esforços para salvar cada um dos pacientes.

Proteger as vidas e a saúde das pessoas de um país é inseparável do espírito humanitário. As medidas de controle e prevenção dependem desse mesmo espírito. O secretário-geral da ONU António Guterres apelou recentemente: “Temos de ajudar os mais vulneráveis - milhões de pessoas não têm como se defender”. As Nações Unidas alocaram entretanto $75 milhões em fundos de emergência para apoio a operações humanitárias e em prol dos mais afetados pelo surto, visando garantir o acesso a água potável e a serviços médicos, entre outros.

 Perante a epidemia, há uma necessidade urgente de coordenação global. Com base nos resultados averiguados na prevenção e controle deste flagelo, a China ofereceu ao mundo a assistência possível, com base no espírito humanitário internacional. O país enviou grupos de especialistas a países como Irã, Iraque, Itália, Sérvia, Camboja, Paquistão, Laos, Venezuela, Filipinas, entre outros, garantindo materiais de assistência a um total de 120 nações e 4 organizações internacionais. A China cooperou também com mais de 180 países e participou em reuniões de partilha de experiências, naquela que foi a maior operação de emergência humanitária desde a fundação da Nova China. A comunidade internacional tem destacado “a verdadeira assistência humanitária” e os médicos chineses que “corporizam o espírito humanitário”.

O presidente sérvio Vučic e o primeiro-ministro húngaro, Orban, deslocaram-se pessoalmente aos aeroportos de seus países para receber as equipes médicas chinesas e os materiais enviados pelo país. O primeiro-ministro cambojano realizou uma transmissão televisiva ao vivo da chegada de um grupo de especialistas médicos a Phnom Penh, enquanto 600,000 internautas assistiam online. O chanceler italiano Di Maio agradeceu o envio de especialistas e de materiais da China ao seu país. Os elogios da comunidade internacional refletem que “a China está fazendo a coisa certa”, e que o espírito demonstrado pelo país é merecedor do respeito generalizado.

A nação chinesa sempre teve a tradição benevolente de ajudar os mais carenciados. Durante 70 anos de ajuda externa, a China sempre garantiu assistência internacional e auxílio a vários países em desenvolvimento e a nações ameaçadas por desastres naturais e epidemias. A China ofereceu assistência em várias situações onde a vida humana foi ameaçada, como o tsunami do oceano Índico, a epidemia de ébola na África ocidental, e o terremoto do Nepal.

Não se deve permanecer à margem quando os amigos estão em problemas, e nunca devemos tirar partido de interesses privados quando se trata de ajudar. Esta é a postura da China. Algumas individualidades no ocidente, todavia, com uma agenda geopolítica oculta e com arrogância e preconceito absurdos, distorcem a assistência humanitária oferecida pela China e descredibilizam as boas ações do país, agindo em sentido diametralmente oposto ao espírito humanitário.

Os valores da vida devem se sobrepor a tudo o resto na guerra contra o novo coronavírus. A unidade e a cooperação são as armas mais eficientes, sendo que o espírito humano deve ser reiteradamente frisado. Contanto que os países adiram ao princípio da defesa da vida, transcendência de diferenças ideológicas, união e ação, eles serão capazes de reunir força suficiente no processo do reforço da cooperação internacional para superar este e outros desafios semelhantes.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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