Opinião: abertura e estabilidade da cadeira de fornecimento da indústria global deve ser assegurada

Fonte: Diário do Povo Online    01.04.2020 10h42

Por He Yin  

O súbito surto de pneumonia pelo novo coronavírus está impactando a cadeia de fornecimento industrial e o comércio de todo o mundo. A 30 de março, o encontro especial dos ministros do Comércio e Investimento do G20 emitiram um comunicado conjunto refletindo sobre o consenso dos líderes do G20, atingido durante a cúpula especial para o novo coronavírus, enfatizando que as medidas de emergência devem ser apropriadas, transparentes e temporárias, de modo a evitar obstáculos desnecessários ao comércio internacional ou efeitos destrutivos na cadeia de fornecimento industrial global. O consenso revela que é também imperativo para todos os países unirem as mãos para reduzir o impacto da pandemia na economia mundial.

Na era da globalização econômica, todas as economias mundiais partilham o mesmo destino na divisão global do labor e na cooperação. Atualmente, a epidemia do novo coronavírus causou múltiplas “obstruções” à cadeia de fornecimento industrial global, causando disrupções ao comércio e investimento internacional.

O relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento revela que esta epidemia poderá levar a um declínio global no investimento direto estrangeiro de até 40% este ano. Simultaneamente, a demanda por materiais anti-epidemiológicos disparou em vários países, tornando a produção e a circulação destes materiais uma questão de vida ou de morte. A coordenação de medidas de resposta, união de esforços na elaboração de macro medidas, mitigação do impacto geral da epidemia, luta pelo assegurar de um ambiente de mercado livre, justo, não discriminatório, transparente, previsível e estável, são escolhas que têm de ser tomadas por todos os países.

Neste momento crítico, garantir os fluxos de investimento para assegurar produtos suficientes a preços justos é vital para a recuperação econômica global. Tal como enfatizou o diretor-geral da Organização Muncial de Comércio, Roberto Azevêdo: “Nenhum país consegue ser auto-suficiente, não importa o quão forte possa ser”. As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância da tomada de medidas em conjunto para redução de tarifas e remoção de barreiras como forma de aferir as responsabilidades internacionais.

Como país importante na cadeia de suprimentos global, a China sempre aderiu ao seu compromisso de abertura e cooperação, fornecendo apoio prático aos países para trabalharem e coordenarem as respostas no combate à epidemia. À medida que sua situação epidêmica doméstica continua a melhorar e a ordem econômica e social acelera, a China continua a expandir a produção de materiais de prevenção de epidemias, fornecendo garantias necessárias para si e para o resto do mundo.

Por exemplo, enquanto importante fornecedor no mercado global, a indústria de fármacos da China retomou a produção e os rendimentos de seus principais produtos excederam 80%. A produção de roupas de proteção médica da China aumentou em 40 vezes em apenas dois meses. O volume diário de entrega de sensores da temperatura por infravermelho aumentou de 15.000 para cerca de 200.000 unidades. Desde 19 de março, protegendo a demanda doméstica, a China forneceu com urgência mais de 1.700 ventiladores a países estrangeiros e recebeu encomendas de 20.000 unidades. A produtividade da China transformou-se rapidamente em uma força de combate contra a epidemia, e o ciclo interno da economia chinesa ajudou a cadeia de suprimentos da cadeia da indústria global.

A cooperação aberta é uma necessidade objetiva que está em conformidade com as leis da operação da economia mundial. É uma arma importante para dissipar a névoa da epidemia. Embora algumas pessoas, em alguns países, tenham se servido da epidemia para promover teses de "dissociação econômica", clamando para mudar a cadeia industrial e até tentando cortar artificialmente a cadeia de suprimentos da cadeia industrial global, deve-se observar que quaisquer ilusões nesse sentido vão contra a tendência dos tempos. Os resultados de uma pesquisa recente divulgada pela Câmara de Comércio Americana na China mostram que, no longo prazo, a China continua sendo o principal mercado para a maioria das empresas americanas instaladas no país. A China é reconhecida como um importante país industrial e um grande produtor e exportador de produtos de prevenção de epidemias e suprimentos médicos. A eficácia da luta do país contra a epidemia e o fornecimento de materiais antiepidêmicos provam que é uma força indispensável e importante na cadeia de suprimentos da cadeia industrial global.

Todos os países do mundo devem dar as mãos para dar o melhor de si, mostrar seus pontos fortes, proteger a vida e contribuir para o desenvolvimento comum.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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