Primeiro-ministro da China: mais testes em pessoas assintomáticas são necessários

Fonte: Diário do Povo Online    31.03.2020 15h59

O primeiro-ministro chinês refere que são necessárias mais medidas para consolidar a batalha da China contra a epidemia de Covid-19.

A China prepara-se para aumentar os testes realizados a pacientes assintomáticos de Covid-19 e a expandir os testes às pessoas próximas de pacientes infetados, num esforço para prevenir uma nova vaga de contágio, de acordo com uma decisão tomada em um encontro presidido por Li na segunda-feira.

O encontro do Comitê Central do Partido Comunista da China para as medidas contra o novo coronavírus atribuiu prioridade ao monitoramento, rastreio, isolamento e tratamento de casos assintomáticos para consolidar os esforços de contenção do país.

Os casos assintomáticos, após testarem positivo, têm de ser mantidos em isolamento e ser submetidos a observação médica, deliberou o grupo, acrescentando que as autoridades têm de disseminar informação pública de modo transparente e evitar o atraso no relato ou a omissão de casos confirmados.

É importante determinar a fonte da infeção logo que possível em casos individuais e lançar procedimentos de isolamento e observação médica para os contactos próximos dos infetados, segundo o grupo.

Foram requeridos passos acelerados para juntar uma determinada percentagem de amostras para os casos assintomáticos nas áreas mais afetadas para investigação da análise epidemiológica - um pré-requisito para melhorar as medidas de contenção.

O encontro decretou também a reexaminação de pacientes depois de serem dispensados e uma gestão médica mais sólida para pacientes que recuperaram depois do teste ter dado positivo.

Com o contágio agora se espalhando por todo o mundo e o fato de que nenhum país tem capacidade para confrontar o vírus sozinho, o grupo realçou a necessidade de manter a cautela e estar atento a pressões e desafios.

As autoridades devem, segundo o comitê, assegurar o tratamento adequado de pacientes em estado grave, providenciando isolamento e consultas posteriores, no caso de recuperação, melhoramento do monitoramento de casos relevantes em instituições médicas e assegurar a sinalização de novos surtos.

O grupo exortou à tomada de novas medidas para prevenir a importação e exportação de doentes infetados.

As missões diplomáticas chinesas no exterior e os departamentos relevantes devem incrementar a proteção, orientação e apoio material concedido a cidadãos nacionais visando a sua segurança, concluiu o grupo.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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