Escritório do Comissário da chancelaria chinesa insta aos EUA que parem de minar a prosperidade de Hong Kong sob pretexto dos direitos humanos

Fonte: Xinhua    13.03.2020 10h02

Hong Kong, 12 mar (Xinhua) -- O Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) pediu na quinta-feira que os Estados Unidos parem de minar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong sob o pretexto dos direitos humanos.

A declaração foi dada depois que o Departamento de Estado dos EUA divulgou os chamados Relatórios dos Países 2019 sobre Práticas dos Direitos Humanos, incluindo uma seção sobre Hong Kong.

Um porta-voz do escritório do comissário expressou forte desaprovação e firme oposição aos relatórios, dizendo que, embora os Estados Unidos estejam abaixo de Hong Kong em termos de liberdade e Estado de Direito, o país ainda sim se proclamou como juiz dos direitos humanos globais.

A verdade foi distorcida com a glamourização dos atos extremistas de vandalismo e violência que seriam inaceitáveis para qualquer sociedade governada por leis, além dos incontáveis abusos contra o governo e a polícia da RAEHK que têm trabalhado arduamente para conter a violência e pôr fim ao caos em conformidade com a lei, exemplificou o porta-voz ao se referir aos relatórios.

"Os relatórios são um insulto aos direitos humanos e à liberdade, e uma interferência flagrante nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China como um todo", salientou o porta-voz.

O porta-voz disse que os Estados Unidos tripudiaram o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e fizeram acusações injustificadas contra as condições dos direitos humanos e liberdades em Hong Kong, negligenciaram totalmente os extensos direitos e liberdades de que os residentes de Hong Kong desfrutam desde que a ilha retornou à China, bem como a prática bem-sucedida de "um país, dois sistemas" e "as pessoas de Hong Kong administram Hong Kong" e um alto grau de autonomia.

"Somente trouxe novamente à tona a mentalidade hegemônica dos EUA e seus notórios padrões duplos", disse o porta-voz.

Salientando que Hong Kong faz parte da China e é governada pelo Estado de Direito, o porta-voz disse que ninguém está acima da lei e que não há lugar para a "independência de Hong Kong" dentro da estrutura de "um país, dois sistemas".

"Pedimos aos EUA que parem de compactuar com e apoiar os extremistas violentos, parem de prejudicar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong sob o pretexto de proteger os direitos humanos e abstenham-se de se interferir nos assuntos de Hong Kong, que são puramente assuntos internos da China", disse o porta-voz.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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