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China lança novo satélite de navegação BeiDou

Fonte: Xinhua    10.03.2020 10h12
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Xichang, 10 mar (Xinhua) -- A China lançou um novo satélite do Sistema de Satélites de Navegação BeiDou (BDS) desde o Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan, sudoeste do país, às 19h55 desta segunda-feira (horário de Beijing), faltando apenas um passo para completar todo o sistema global.

O aparelho, 54º da família BeiDou, foi enviado a uma órbita geoestacionária como planejado por um foguete transportador Longa Marcha-3B.

A China começou a construir seu sistema de navegação, batizado com o termo chinês para a constelação de Ursa Maior, na década de 1990 e o sistema começou a servir a região Ásia-Pacífico em 2012. Atualmente, todos os satélites de primeira geração, BDS-1, encerraram as operações, e 54 satélites BDS-2 e BDS-3 foram enviados ao espaço.

Comparado com outros sistemas de navegação no mundo, o design da constelação BDS é único, incluindo satélites na órbita terrestre média, na órbita geossíncrona inclinada da Terra e na órbita terrestre geoestacionária.

O sistema BDS-3 consistirá de um total de 30 satélites, incluindo 24 na órbita terrestre média, três na órbita terrestre geoestacionária e três na órbita geossíncrona inclinada.

O aparelho recém-lançado é o segundo de órbita terrestre geoestacionária do sistema BDS-3, e o último deve ser lançado em maio.

O satélite e o foguete transportador foram desenvolvidos pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, em inglês) e pela Academia Chinesa para Tecnologia de Veículos de Lançamento, respectivamente.

Engenheiros espaciais superaram dificuldades durante a epidemia do novo coronavírus para garantir o sucesso da missão.

O lançamento de segunda-feira foi a 327ª da série dos foguetes Longa Marcha.

O novo satélite tem o maior número de funções e sinais, o maior tamanho e a maior vida útil projetada entre todos os BDS-3, disse Chen Zhonggui, designer-chefe dos satélites BDS-3 da CAST.

O equipamento é baseado na plataforma Dongfanghong-3B, atualmente uma das maiores plataformas de satélite que estão sendo usadas na China, e pode carregar mais combustíveis para garantir sua longa vida, disse Chen.

O aparelho integra funções de navegação e comunicação. A precisão do posicionamento dinâmico pode atingir o nível de decímetro, de acordo com Liu Tianxiong, vice-designer-chefe dos satélites BDS-3.

Ele pode fornecer serviços para os veículos sem motorista, atracação precisa de navios, bem como decolagem e pouso de aviões. Será amplamente utilizado nas áreas de comunicação, energia elétrica, finanças, mapeamento, transporte, pesca, agricultura e silvicultura.

A capacidade de comunicação por mensagens curtas foi melhorada 10 vezes neste satélite. Os usuários podem enviar uma mensagem de mais de mil caracteres chineses de uma vez, bem como imagens via satélite, bastante úteis em emergências.

Sua capacidade de receber sinais também foi muito melhorada, o que poderia ajudar a diminuir o tamanho dos terminais dos usuários, disse Pan Yuqian, um dos projetistas do satélite.

A China pretende concluir a construção da constelação BDS em maio e fornecer serviços de alta precisão, posicionamento confiável, navegação e cronometragem em qualquer lugar do mundo.


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